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20/12/2001
-
11h02
da Folha de S.Paulo
Nem só de cuidar de animais de estimação vive o médico veterinário. As possibilidades são muitas e entre as suas atribuições estão também o tratamento de animas de grande porte em fazendas, zoológicos, haras ou jóqueis, a fiscalização e a supervisão técnica em matadouros, a produção de rações e de medicamentos e a implantação e execução de programas de saúde pública em órgãos do Estado.
No setor de clínicas, a tendência é uma especialização cada vez maior. Existem hoje em São Paulo especialistas em geriatria, endocrinologia, oftalmologia e odontologia animal. Há também aqueles que atendem só aves ou cobras e até os que aplicam a homeopatia e a acupuntura em bichos.
Um exemplo dessa tendência é a Universidade do Cavalo, em Sorocaba (SP). A instituição, que não é de ensino superior e sim um centro de formação de mão-de-obra para a indústria de cavalos, atende tanto a estudantes e a veterinários formados em busca de especialização, quanto a ferradores e a tratadores que querem aprender novas técnicas de manejo. "Muitos proprietários de haras e escolas de equitação mandam seus funcionários para fazer cursos de reciclagem, formação e treinamento", afirma Aluisio Marins, o proprietário da instituição.
"O país é escasso em de mão-de-obra qualificada e o mercado de cavalos tem crescido". Na avaliação de Marins a expansão se deve ao aumento do comércio de cavalos de esporte e de passeio. "O jovem que está se formando não deve ser clínico-geral. Há especialista até em joelhos ou em dentes de cavalo", diz Marins.
Na avaliação dos especialistas, o número de clínicas veterinárias nas grandes cidades é sinônimo da saturação desse que é o mercado mais tradicional da área. "Agora o mercado deve crescer qualitativamente", afirma José Severo, secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária. É nisso que se baseia o conceito das pet shops que buscam oferecer alguns serviços diferenciados. São as lojas que unem, em só um estabelecimento, tratamento especializado com a venda de animais de estimação, rações, medicamentos e artigos, como roupas e coleiras.
Na avaliação de Severo, as oportunidades para o profissional se multiplicaram na década de 90, mas o número de faculdades também cresceu bastante. "Nos anos 80 havia 34 cursos, hoje são 97. Hoje, existem mais animais de estimação e os donos cuidam melhor deles". Segundo os dados de 2000 do conselho, são 58.792 veterinários registrados e 43.184 em atuação. Entre 2.400 a 2.600 estudantes se formam por ano e a partir de 2003 esse número deve aumentar. "Muitos cursos são novos e ainda não formaram veterinários", afirma Severo, que acredita que em quatro anos sejam 4.500 novos veterinários a cada ano.
Assim como em medicina, o estudante de veterinário também pode fazer residência. "É uma experiência muito rica, em que se pode por em prática tudo o que se aprende no curso", diz Misael Vilela, 27, residente do Hospital Veterinário de Grandes Animais da USP, no setor de ruminantes.
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Profissões - Veterinários devem se especializar
FÁBIO PORTO SILVAda Folha de S.Paulo
Nem só de cuidar de animais de estimação vive o médico veterinário. As possibilidades são muitas e entre as suas atribuições estão também o tratamento de animas de grande porte em fazendas, zoológicos, haras ou jóqueis, a fiscalização e a supervisão técnica em matadouros, a produção de rações e de medicamentos e a implantação e execução de programas de saúde pública em órgãos do Estado.
No setor de clínicas, a tendência é uma especialização cada vez maior. Existem hoje em São Paulo especialistas em geriatria, endocrinologia, oftalmologia e odontologia animal. Há também aqueles que atendem só aves ou cobras e até os que aplicam a homeopatia e a acupuntura em bichos.
Um exemplo dessa tendência é a Universidade do Cavalo, em Sorocaba (SP). A instituição, que não é de ensino superior e sim um centro de formação de mão-de-obra para a indústria de cavalos, atende tanto a estudantes e a veterinários formados em busca de especialização, quanto a ferradores e a tratadores que querem aprender novas técnicas de manejo. "Muitos proprietários de haras e escolas de equitação mandam seus funcionários para fazer cursos de reciclagem, formação e treinamento", afirma Aluisio Marins, o proprietário da instituição.
"O país é escasso em de mão-de-obra qualificada e o mercado de cavalos tem crescido". Na avaliação de Marins a expansão se deve ao aumento do comércio de cavalos de esporte e de passeio. "O jovem que está se formando não deve ser clínico-geral. Há especialista até em joelhos ou em dentes de cavalo", diz Marins.
Na avaliação dos especialistas, o número de clínicas veterinárias nas grandes cidades é sinônimo da saturação desse que é o mercado mais tradicional da área. "Agora o mercado deve crescer qualitativamente", afirma José Severo, secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária. É nisso que se baseia o conceito das pet shops que buscam oferecer alguns serviços diferenciados. São as lojas que unem, em só um estabelecimento, tratamento especializado com a venda de animais de estimação, rações, medicamentos e artigos, como roupas e coleiras.
Na avaliação de Severo, as oportunidades para o profissional se multiplicaram na década de 90, mas o número de faculdades também cresceu bastante. "Nos anos 80 havia 34 cursos, hoje são 97. Hoje, existem mais animais de estimação e os donos cuidam melhor deles". Segundo os dados de 2000 do conselho, são 58.792 veterinários registrados e 43.184 em atuação. Entre 2.400 a 2.600 estudantes se formam por ano e a partir de 2003 esse número deve aumentar. "Muitos cursos são novos e ainda não formaram veterinários", afirma Severo, que acredita que em quatro anos sejam 4.500 novos veterinários a cada ano.
Assim como em medicina, o estudante de veterinário também pode fazer residência. "É uma experiência muito rica, em que se pode por em prática tudo o que se aprende no curso", diz Misael Vilela, 27, residente do Hospital Veterinário de Grandes Animais da USP, no setor de ruminantes.
Fovest - 20.dez.2001
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