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24/07/2006
-
19h44
da Folha Online
Ao anunciar que Dunga seria o novo técnico da seleção brasileira, a CBF surpreendeu. Afinal, o capitão do tetracampeonato era apontado como zebra, em uma disputa que tinha Vanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori como principais candidatos.
A escolha de um treinador pouco cotado e com nenhuma experiência na profissão faz lembrar a história de outro ex-jogador --Paulo Roberto Falcão-- logo após o fracasso da Copa de 1990, na Itália. Aquela campanha, último grande fiasco da seleção até a derrota para a França no Mundial deste ano, fez crescer uma onda pró-renovação, que começou pelo comando da equipe.
Desde o início de seu trabalho, Falcão optou por chamar jogadores que atuavam no futebol brasileiro, a fim de testar novos talentos e formar a base de uma nova equipe. A ausência de resultados --foram cinco jogos sem vitória-- aumentou a cobrança de torcedores, imprensa e CBF e a passagem do ex-meio-campista pela equipe durou menos de um ano.
Como fato positivo, ficou a descoberta de novos valores, como Cafu, Mauro Silva e Márcio Santos, todos presentes na conquista do tetra em 1994. Sob o comando de Falcão, foram 17 partidas, com seis vitórias, sete empates e quatro derrotas --entre elas a de 3 a 2 para a Argentina, que deu aos rivais o título da Copa América de 1991, no Chile.
Nova aposta, Dunga tem mais em comum com Falcão do que o fato de começar a carreira na seleção. Assim como o "rei de Roma", o capitão do tetra atuava como volante --embora ambos tivessem características diferentes-- e começou a carreira profissional no Inter, tendo se destacado no futebol italiano.
A trajetória de ambos após abandonar os gramados também coincide: Falcão é atualmente comentarista da "Rede Globo" de televisão e Dunga esteve no microfone do canal Bandsports durante o Mundial na Alemanha.
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Após fracasso em 1990, CBF também apostou em "surpresa"
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Ao anunciar que Dunga seria o novo técnico da seleção brasileira, a CBF surpreendeu. Afinal, o capitão do tetracampeonato era apontado como zebra, em uma disputa que tinha Vanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori como principais candidatos.
A escolha de um treinador pouco cotado e com nenhuma experiência na profissão faz lembrar a história de outro ex-jogador --Paulo Roberto Falcão-- logo após o fracasso da Copa de 1990, na Itália. Aquela campanha, último grande fiasco da seleção até a derrota para a França no Mundial deste ano, fez crescer uma onda pró-renovação, que começou pelo comando da equipe.
Desde o início de seu trabalho, Falcão optou por chamar jogadores que atuavam no futebol brasileiro, a fim de testar novos talentos e formar a base de uma nova equipe. A ausência de resultados --foram cinco jogos sem vitória-- aumentou a cobrança de torcedores, imprensa e CBF e a passagem do ex-meio-campista pela equipe durou menos de um ano.
Como fato positivo, ficou a descoberta de novos valores, como Cafu, Mauro Silva e Márcio Santos, todos presentes na conquista do tetra em 1994. Sob o comando de Falcão, foram 17 partidas, com seis vitórias, sete empates e quatro derrotas --entre elas a de 3 a 2 para a Argentina, que deu aos rivais o título da Copa América de 1991, no Chile.
Nova aposta, Dunga tem mais em comum com Falcão do que o fato de começar a carreira na seleção. Assim como o "rei de Roma", o capitão do tetra atuava como volante --embora ambos tivessem características diferentes-- e começou a carreira profissional no Inter, tendo se destacado no futebol italiano.
A trajetória de ambos após abandonar os gramados também coincide: Falcão é atualmente comentarista da "Rede Globo" de televisão e Dunga esteve no microfone do canal Bandsports durante o Mundial na Alemanha.
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