FIA confirma ausência de Max Mosley no GP do Bahrein

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou nesta quarta-feira que seu presidente, Max Mosley, não irá ao GP do Bahrein de F-1, domingo.

De acordo com a Associated Press, a entidade enviou uma nota à agência de notícias informando que "problemas legais" impedirão a presença do dirigente em Sakhir.

A ausência de Mosley no Bahrein já havia sido especulada pela imprensa européia nos últimos dias.

Até mesmo Bernie Ecclestone, que cuida dos direitos comerciais da categoria, sugeriu que o dirigente não fosse ao GP. "Tiraria toda a atenção da corrida para um assunto que, honestamente, não é da conta de ninguém", comentou Ecclestone ao jornal "The Times", na segunda-feira.

Escândalo

No último domingo, o tablóide "News of the World" deu destaque à participação do dirigente em uma orgia com cinco mulheres numa casa em Chelsea, bairro classe média de Londres. O jornal trouxe imagens de um vídeo em que Mosley pratica atos sadomasoquistas.

Em determinado momento, fantasia-se de oficial nazista e faz sexo com duas mulheres vestidas como prisioneiras de campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. O tablóide ligou o caso ao fato de o dirigente ser filho de Oswald Mosley, líder do partido fascista inglês, importante aliado de Adolf Hitler no pré-guerra.

Ontem, Mosley pediu desculpas pelo caso, negou as acusações de nazismo e disse que irá processar o "News of the World". O presidente da FIA também falou que não renunciará ao cargo.

Com Associated Press