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16/12/2002 - 00h28

Menos violento, Brasileiro vê explosão de gols

PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo

Um recorde histórico e um recuo, ainda que modesto, na violência. O Brasileiro-2002 terminou hoje com estatísticas favoráveis para o "futebol-arte".

Pela primeira vez, uma edição do certame teve média de gols marcados superior a três por encontro. Colaborou para isso o aumento no número de finalizações em relação ao que aconteceu no ano passado -de 13,4 por equipe a cada jogo para 14,3 agora.

A artilharia não ficou concentrada em poucos clubes. Só um time, o São Paulo, marcou, em média, mais de duas vezes por jogo. Por outro lado, o rebaixado Botafogo foi o único que não conseguiu atingir a marca de um gol por partida disputada.

No plano individual, o gol também foi ´democrático". Maiores artilheiros do certame, o são-paulino Luis Fabiano e o gremista Rodrigo Fabri anotaram, cada um, 19 gols. A última vez que o principal goleador de um Brasileiro não atingiu a marca de 20 gols aconteceu na temporada 1996.

Além de os zagueiros registrarem seguidas falhas, os ataques contaram com outros trunfos para produzirem o Brasileiro em que a rede balançou mais vezes.

Segundo o Datafolha, a média de faltas do campeonato foi de 52 por jogo, queda de 4% em relação a 2001 e a menor marca dos últimos cinco anos. O Corinthians conseguiu a "façanha" de chegar à final fazendo menos de 20 infrações por confronto.

Não bastasse a ajuda de zagueiros mais leais, os atacantes enfrentaram rivais que marcam cada vez menos. A média de desarmes de cada equipe por jogo não passou de 130. No ano passado, foi de 133. Em 1998, era de 141, marca que só foi superada agora por quatro clubes, incluindo o Santos de Emerson Leão.

O passe foi um dos raros fundamentos em que o Brasileiro não evolui em 2002. O torneio encerrado hoje teve 83,1% de precisão dos passadores, marca levemente inferior aos 83,5% do ano passado.

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