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05/06/2003
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00h00
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz (PC do B), classificou o Santos como "exemplo de cumprimento à lei", em referência ao Estatuto do Torcedor, mas se esquivou de comentar a manobra política do clube a fim de conseguir autorização da Conmebol para ignorar o regulamento da Libertadores e atuar na Vila Belmiro.
Queiroz assistiu ao jogo desta quarta-feira das tribunas do estádio, cuja capacidade (20 mil lugares) é inferior à mínima exigida pelo regulamento (30 mil). O ministro visitou a central de monitoramento das dez câmeras de vídeo espalhadas pelo estádio -chegou a operar pessoalmente o equipamento- e elogiou os santistas pelo atendimento às normas do estatuto.
"Não concordo com nenhuma manobra. Não sei se houve manobra. Mas, nesse caso [do jogo na Vila], há uma entidade internacional que indica qual é o estádio em que deve acontecer a partida", afirmou.
Ao lado de Queiroz, estavam dirigentes santistas, o diretor brasileiro da Confederação Sul-Americana, Ildo Nejar, e o presidente em exercício da CBF, Nabi Abi Chedid.
Nejar afirmou que a Conmebol recebeu um pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que o jogo fosse realizado na Vila, mas disse não saber por quais motivos a entidade sul-americana atendeu, à revelia do regulamento. A indicação da Vila foi motivo de protesto da diretoria do Independiente Medellin, que, acreditava, atuaria em São Paulo.
Antes da partida, o Santos foi absolvido no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio, em julgamento do pedido do Cruzeiro, que queria a interdição da Vila em razão de objetos arremessados por torcedores contra o técnico Wanderley Luxemburgo.
Nesta quarta-feira, o sistema de som da Vila pediu insistentemente aos torcedores para que nada fosse atirado no campo. No intervalo, uma faixa com o mesmo pedido foi exibida para as arquibancadas. Também houve distribuição de folhetos aos torcedores com solicitação idêntica.
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Ministro do Esporte classifica Santos como "exemplo"
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Taça Libertadores
Ministro do Esporte classifica Santos como "exemplo"
da Agência Folha, em SantosO ministro do Esporte, Agnelo Queiroz (PC do B), classificou o Santos como "exemplo de cumprimento à lei", em referência ao Estatuto do Torcedor, mas se esquivou de comentar a manobra política do clube a fim de conseguir autorização da Conmebol para ignorar o regulamento da Libertadores e atuar na Vila Belmiro.
Queiroz assistiu ao jogo desta quarta-feira das tribunas do estádio, cuja capacidade (20 mil lugares) é inferior à mínima exigida pelo regulamento (30 mil). O ministro visitou a central de monitoramento das dez câmeras de vídeo espalhadas pelo estádio -chegou a operar pessoalmente o equipamento- e elogiou os santistas pelo atendimento às normas do estatuto.
"Não concordo com nenhuma manobra. Não sei se houve manobra. Mas, nesse caso [do jogo na Vila], há uma entidade internacional que indica qual é o estádio em que deve acontecer a partida", afirmou.
Ao lado de Queiroz, estavam dirigentes santistas, o diretor brasileiro da Confederação Sul-Americana, Ildo Nejar, e o presidente em exercício da CBF, Nabi Abi Chedid.
Nejar afirmou que a Conmebol recebeu um pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que o jogo fosse realizado na Vila, mas disse não saber por quais motivos a entidade sul-americana atendeu, à revelia do regulamento. A indicação da Vila foi motivo de protesto da diretoria do Independiente Medellin, que, acreditava, atuaria em São Paulo.
Antes da partida, o Santos foi absolvido no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio, em julgamento do pedido do Cruzeiro, que queria a interdição da Vila em razão de objetos arremessados por torcedores contra o técnico Wanderley Luxemburgo.
Nesta quarta-feira, o sistema de som da Vila pediu insistentemente aos torcedores para que nada fosse atirado no campo. No intervalo, uma faixa com o mesmo pedido foi exibida para as arquibancadas. Também houve distribuição de folhetos aos torcedores com solicitação idêntica.
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