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28/10/2004
-
09h21
da Folha de S.Paulo
As causas de uma parada cardiorrespiratória em atletas são diferentes das que geram o problema no resto da população, diz o cardiologista Sérgio Timerman, do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas), de São Paulo, e presidente da Fundação Interamericana do Coração.
Segundo o médico, enquanto o infarto agudo do miocárdio é a principal causa de parada cardiorrespiratória na maioria das pessoas, 50% das mortes súbitas de atletas são causadas por um aumento muscular do coração.
O resultado final, porém, é o mesmo: a fibrilação ventricular (quando o coração bate de forma acelerada e desordenada), que é responsável por 85% das mortes súbitas, incluindo as de atletas. O problema só pode ser superado com o uso do desfibrilador. De preferência, dentro dos primeiros quatro minutos após o ataque.
A cada minuto, a pessoa perde 10% das chances de sobrevivência. Segundo Timermam, em 95% dos casos ocorridos fora do ambiente hospitalar, a pessoa morre antes de chegar ao hospital.
Entre os clubes, o Palmeiras é um dos únicos do país que possui um desfibrilador portátil. Em todos os jogos do time, os médicos levam consigo o equipamento, comprado por cerca de US$ 10 mil. "Temos um desfibrilador e material para entubação e reanimação", diz o médico do Palmeiras Vinicius Martins. "É um equipamento que nunca ninguém acha vai ser usado, mas que previne problemas caso aconteça algo no meio do campo", completa.
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Segundo o médico, enquanto o infarto agudo do miocárdio é a principal causa de parada cardiorrespiratória na maioria das pessoas, 50% das mortes súbitas de atletas são causadas por um aumento muscular do coração.
O resultado final, porém, é o mesmo: a fibrilação ventricular (quando o coração bate de forma acelerada e desordenada), que é responsável por 85% das mortes súbitas, incluindo as de atletas. O problema só pode ser superado com o uso do desfibrilador. De preferência, dentro dos primeiros quatro minutos após o ataque.
A cada minuto, a pessoa perde 10% das chances de sobrevivência. Segundo Timermam, em 95% dos casos ocorridos fora do ambiente hospitalar, a pessoa morre antes de chegar ao hospital.
Entre os clubes, o Palmeiras é um dos únicos do país que possui um desfibrilador portátil. Em todos os jogos do time, os médicos levam consigo o equipamento, comprado por cerca de US$ 10 mil. "Temos um desfibrilador e material para entubação e reanimação", diz o médico do Palmeiras Vinicius Martins. "É um equipamento que nunca ninguém acha vai ser usado, mas que previne problemas caso aconteça algo no meio do campo", completa.
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