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12/01/2005 - 08h32

Pivô Kátia também se afastou das quadras por causa de problema cardíaco

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EWERTON FRIGO
LUÍS FERRARI

da Folha de S.Paulo

A tendência não é exclusiva do futebol. Maior reboteira do campeonato e principal pontuadora do Santo André, a pivô Kátia Regina dos Santos, 21, não atuou nas semifinais do Nacional de basquete, em que seu time foi derrotado por 3 a 0 pelo Americana.

Desfalcou o time porque teve detectada uma arritmia cardíaca em exames há seis meses. Baseada no resultado, a cardiologista Raquel Teixeira de Araújo liberou a atleta para participar das partidas. Apesar disso, a técnica Laís Elena resolveu não arriscar até serem feitos exames mais invasivos.

De acordo com a médica, Kátia apresentava uma "arritmia adrenérgico-dependente", sintoma que pode causar palpitações. "Ela não apresenta contra-indicação que motive o afastamento."

Mesmo assim foi afastada. Mais um indício de que, no esporte brasileiro, após a morte do zagueiro Serginho, prevalece a máxima "seguro morreu de velho".

Atual bicampeão da Superliga feminina, o Osasco foi um dos pioneiros no esporte olímpico a testar suas atletas. Neste ano, levou 60 jogadoras ao Incor. Em 2004, após ver identificada uma arritmia na levantadora Danielle Lins, afastou-a por oito meses. Após tratamento, a atleta já foi liberada para voltar às atividades.

A seleção de boxe é a primeira equipe nacional a fazer testes cardiológicos em 2005, no Hospital do Coração, em São Paulo. Para o médico da CBB, Bernadino Santi, nada mudou do ponto de vista médico.

"Só que às vezes tínhamos que adiar exames por causa de treinos. Agora, treinadores e preparadores estão mais atentos."

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