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01/08/2005
-
10h12
da Folha Online
O filme argentino "Un Mundo Menos Peor", de Alejandro Agresti, levou neste domingo o prêmio principal do Festival Internacional de Cinema de Brasília. O resultado foi divulgado na passada na Academia de Tênis.
"Un Mundo Menos Peor" fala sobre a família perdida, um casal separado pela ditadura militar argentina que tenta reconstruir sua história 20 anos depois. Na tela, Agresti conta a história de uma mulher que descobre após duas décadas que seu companheiro e único amor de sua vida está vivo e escondido em um povoado no sul da Argentina. A protagonista da história viaja então para lhe apresentar a filha que estava esperando quando ele foi seqüestrado pelos militares.
A lembrança, a solidão e o amor inspiram o cineasta argentino, de 43 anos, que convida a refletir em termos menos pessimistas e valorizar o que se sente. "Creio que como artistas temos uma função social, que é comunicar através da própria obra a beleza, a possibilidade de um mundo melhor", diz Agresti.
Para o autor de "Buenos Aires Viceversa" (1996) e Valentín (2002), "é preciso voltar a falar dos argentinos, de como continuamos a resistir sem deixar de amar e a sentir a beleza da vida, apesar da realidade tentar destruir a essência dos nossos sentimentos."
Em setembro do ano passado, o filme argentino já havia levado o Prêmio Cidade de Roma (para melhor filme latino) no 61º Festival de Cinema de Veneza.
Outros prêmios
O Prêmio Cultura Inglesa de Júri Popular, escolhido pelo público, foi para o alemão "Sophie Scholl - Os Últimos Dias". Do júri, o longa levou o prêmio de melhor direção, dado a Marc Rothemund.
Outros novos prêmios foram de melhor atriz, para a brasileira Priscilla Rozenbaum ("Carreiras"), e de melhor documentário, para "Por Dentro do Garganta Profunda".
Dez filmes de oito nacionalidades participaram da mostra competitiva do FICBrasília. Entre eles o longa "Gaijin - Ama-me Como Sou", ou "Gaijin 2", de Tizuka Yamasaki.
Com informações da France Presse
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Filme argentino "Un Mundo Menos Peor" vence Festival de Brasília
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O filme argentino "Un Mundo Menos Peor", de Alejandro Agresti, levou neste domingo o prêmio principal do Festival Internacional de Cinema de Brasília. O resultado foi divulgado na passada na Academia de Tênis.
"Un Mundo Menos Peor" fala sobre a família perdida, um casal separado pela ditadura militar argentina que tenta reconstruir sua história 20 anos depois. Na tela, Agresti conta a história de uma mulher que descobre após duas décadas que seu companheiro e único amor de sua vida está vivo e escondido em um povoado no sul da Argentina. A protagonista da história viaja então para lhe apresentar a filha que estava esperando quando ele foi seqüestrado pelos militares.
A lembrança, a solidão e o amor inspiram o cineasta argentino, de 43 anos, que convida a refletir em termos menos pessimistas e valorizar o que se sente. "Creio que como artistas temos uma função social, que é comunicar através da própria obra a beleza, a possibilidade de um mundo melhor", diz Agresti.
Para o autor de "Buenos Aires Viceversa" (1996) e Valentín (2002), "é preciso voltar a falar dos argentinos, de como continuamos a resistir sem deixar de amar e a sentir a beleza da vida, apesar da realidade tentar destruir a essência dos nossos sentimentos."
Em setembro do ano passado, o filme argentino já havia levado o Prêmio Cidade de Roma (para melhor filme latino) no 61º Festival de Cinema de Veneza.
Outros prêmios
O Prêmio Cultura Inglesa de Júri Popular, escolhido pelo público, foi para o alemão "Sophie Scholl - Os Últimos Dias". Do júri, o longa levou o prêmio de melhor direção, dado a Marc Rothemund.
Outros novos prêmios foram de melhor atriz, para a brasileira Priscilla Rozenbaum ("Carreiras"), e de melhor documentário, para "Por Dentro do Garganta Profunda".
Dez filmes de oito nacionalidades participaram da mostra competitiva do FICBrasília. Entre eles o longa "Gaijin - Ama-me Como Sou", ou "Gaijin 2", de Tizuka Yamasaki.
Com informações da France Presse
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