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13/09/2006
-
12h13
da Folha Online
A musa pop Madonna, 48, ignorou os pedidos religiosos para moderar o espetáculo da turnê "Confessions" na Rússia e levou os fãs ao delírio nesta terça-feira, em show realizado no estádio olímpico Luzhniki para mais de 50 mil pessoas, segundo divulgou os organizadores da apresentação.
Madonna, em duas horas de show, interpretou 20 canções, entre antigos sucessos e músicas do último álbum, "Confessions on a Dance Floor". O ingresso mais caro para conferir a performance de perto custava US$ 900, quase o dobro do salário médio de um moscovita.
Como era esperado, na canção "Live to Tell", durante a qual Madonna é pendurada em uma cruz com uma coroa de espinhos na cabeça, a artista foi ovacionada.
"Sonhei 24 anos com isto", disse Madonna, em inglês. Segundo a agência russa "Interfax", ela afirmou ainda que hoje a Rússia "tem democracia" e que o povo pode decidir por si mesmo e expressar sua opinião, e não deve desperdiçar a oportunidade.
Prisões
O chefe adjunto do escritório de imprensa da polícia de Moscou, Yevgueni Guíldiev, informou a agências internacionais que 23 pessoas foram detidas antes e durante o show.
Guíldiev disse que 12 ativistas da União de Bandeirantes Ortodoxos foram detidos por tentar promover um comício de protesto contra o espetáculo sem a autorização das autoridades --na porta do estádio, eles chamavam a cantora de "satanista americana". Outras 11 pessoas foram detidas dentro do estádio por embriaguez.
A produção do show contou com um imponente serviço de segurança, composto por uma brigada inteira de 600 agentes especiais anti-rebelião, 7 mil policiais, dos quais cerca de 50 a cavalo, viaturas e polícia rodoviária para controlar o território. Além disso, para evitar aglomerações, as autoridades moscovitas decidiram fechar durante 24 horas a estação de metrô mais próxima ao local do concerto.
As autoridades da capital russa adotaram medidas sem precedentes devido às supostas ameaças da máfia e às críticas feitas por fundamentalistas ortodoxos contra a diva do pop.
Com agências internacionais
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A musa pop Madonna, 48, ignorou os pedidos religiosos para moderar o espetáculo da turnê "Confessions" na Rússia e levou os fãs ao delírio nesta terça-feira, em show realizado no estádio olímpico Luzhniki para mais de 50 mil pessoas, segundo divulgou os organizadores da apresentação.
Madonna, em duas horas de show, interpretou 20 canções, entre antigos sucessos e músicas do último álbum, "Confessions on a Dance Floor". O ingresso mais caro para conferir a performance de perto custava US$ 900, quase o dobro do salário médio de um moscovita.
Divulgação |
Madonna tem sido criticada por cantar "Live to Tell" numa cruz |
"Sonhei 24 anos com isto", disse Madonna, em inglês. Segundo a agência russa "Interfax", ela afirmou ainda que hoje a Rússia "tem democracia" e que o povo pode decidir por si mesmo e expressar sua opinião, e não deve desperdiçar a oportunidade.
Prisões
O chefe adjunto do escritório de imprensa da polícia de Moscou, Yevgueni Guíldiev, informou a agências internacionais que 23 pessoas foram detidas antes e durante o show.
Guíldiev disse que 12 ativistas da União de Bandeirantes Ortodoxos foram detidos por tentar promover um comício de protesto contra o espetáculo sem a autorização das autoridades --na porta do estádio, eles chamavam a cantora de "satanista americana". Outras 11 pessoas foram detidas dentro do estádio por embriaguez.
A produção do show contou com um imponente serviço de segurança, composto por uma brigada inteira de 600 agentes especiais anti-rebelião, 7 mil policiais, dos quais cerca de 50 a cavalo, viaturas e polícia rodoviária para controlar o território. Além disso, para evitar aglomerações, as autoridades moscovitas decidiram fechar durante 24 horas a estação de metrô mais próxima ao local do concerto.
As autoridades da capital russa adotaram medidas sem precedentes devido às supostas ameaças da máfia e às críticas feitas por fundamentalistas ortodoxos contra a diva do pop.
Com agências internacionais
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