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01/07/2005
-
15h40
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
A HP (Hewlett-Packard) considera entrar no mercado de micros com preços inferiores a R$ 1.400. Com esse novo produto, a companhia teria uma alternativa de PC Popular que se encaixaria nas configurações pré-definidas pelo programa de inclusão digital "Computador Para Todos".
De acordo com o projeto, a compra dessas máquinas poderá ser parcelada em até 24 prestações de R$ 70. O valor final a ser pago inclui os juros da venda a prazo --uma parceria entre BNDES e varejo permitirá a cobrança reduzida dessas taxas.
Caso a HP confirme a produção dessa novidade, ela deve concorrer com micros populares da Positivo Informática e Novadata. "Estamos entendendo os detalhes desse micro. Se formos produzi-lo, queremos entrar de forma sólida no mercado local entre meados de julho e começo de agosto", afirma Cristina Palmaka, vice-presidente do grupo de sistemas pessoais da empresa.
Para se encaixar nessa categoria, o equipamento deve utilizar software livre, como o Linux. Além disso, precisa ter um processador de 1,5 GHz, disco rígido de 40 GB, memória RAM de 128 MB, monitor de 15 polegadas, unidade de disco flexível, unidade de CD-ROM, modem de 56 K, placas de vídeo, áudio e rede on-board, mouse, teclado e porta USB e 26 programas.
"Estamos buscando produtos diferentes para tirarmos melhor proveito dessas iniciativas apoiadas pelo governo. Vivemos um momento de grandes oportunidades no Brasil, e vamos buscar estratégias para concorrer de maneira agressiva", diz a executiva.
Dell
A Dell, que assim como a HP já oferece máquinas com isenção de PIS/Pasep e Cofins, não descarta a possibilidade de entrar no mercado dos PCs populares.
"Nosso foco é um modelo flexível, em que o cliente pode escolher a configuração de sua máquina. Ainda assim, estamos analisando a questão [da venda de máquinas por até R$ 1.400]. Não queremos fechar a porta para essa oportunidade", diz Alexandre Bragança, gerente de preços da Dell.
Os fabricantes estão bastante otimistas em relação ao "Computador Para Todos", que deve aumentar o volume de vendas nos próximos meses. Além de conquistar clientes ainda pouco familiarizados com a tecnologia, essas empresas pretendem ganhar os usuários do mercado cinza. As máquinas irregulares, vendidas com sonegação fiscal, representam cerca de 70% do total de equipamentos no país.
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HP considera entrar no mercado de micros de até R$ 1.400
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da Folha Online
A HP (Hewlett-Packard) considera entrar no mercado de micros com preços inferiores a R$ 1.400. Com esse novo produto, a companhia teria uma alternativa de PC Popular que se encaixaria nas configurações pré-definidas pelo programa de inclusão digital "Computador Para Todos".
De acordo com o projeto, a compra dessas máquinas poderá ser parcelada em até 24 prestações de R$ 70. O valor final a ser pago inclui os juros da venda a prazo --uma parceria entre BNDES e varejo permitirá a cobrança reduzida dessas taxas.
Caso a HP confirme a produção dessa novidade, ela deve concorrer com micros populares da Positivo Informática e Novadata. "Estamos entendendo os detalhes desse micro. Se formos produzi-lo, queremos entrar de forma sólida no mercado local entre meados de julho e começo de agosto", afirma Cristina Palmaka, vice-presidente do grupo de sistemas pessoais da empresa.
Para se encaixar nessa categoria, o equipamento deve utilizar software livre, como o Linux. Além disso, precisa ter um processador de 1,5 GHz, disco rígido de 40 GB, memória RAM de 128 MB, monitor de 15 polegadas, unidade de disco flexível, unidade de CD-ROM, modem de 56 K, placas de vídeo, áudio e rede on-board, mouse, teclado e porta USB e 26 programas.
"Estamos buscando produtos diferentes para tirarmos melhor proveito dessas iniciativas apoiadas pelo governo. Vivemos um momento de grandes oportunidades no Brasil, e vamos buscar estratégias para concorrer de maneira agressiva", diz a executiva.
Dell
A Dell, que assim como a HP já oferece máquinas com isenção de PIS/Pasep e Cofins, não descarta a possibilidade de entrar no mercado dos PCs populares.
"Nosso foco é um modelo flexível, em que o cliente pode escolher a configuração de sua máquina. Ainda assim, estamos analisando a questão [da venda de máquinas por até R$ 1.400]. Não queremos fechar a porta para essa oportunidade", diz Alexandre Bragança, gerente de preços da Dell.
Os fabricantes estão bastante otimistas em relação ao "Computador Para Todos", que deve aumentar o volume de vendas nos próximos meses. Além de conquistar clientes ainda pouco familiarizados com a tecnologia, essas empresas pretendem ganhar os usuários do mercado cinza. As máquinas irregulares, vendidas com sonegação fiscal, representam cerca de 70% do total de equipamentos no país.
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