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06/01/2007
-
19h22
da Folha Online
O jornal inglês "The Independent" publicou hoje, em sua página na internet, que os detetives da Scotland Yard" estão próximos de identificar os supostos assassinos do ex-espião russo Alexander Litvinenko, apesar de haver grandes indícios de que eles escapem do processo.
Os oficiais também investigam como e quando o ex-espião foi envenenado com polônio 210, pois acreditam que Litvinenko possa ter sido envenenado duas vezes, com o segundo ataque tendo ocorrido em um hotel central de Londres, vários dias após o primeiro contato dele com o elemento radioativo.
Dois executivos russos: um ex-espião da KGB e um ex-soldado soviético são o foco da investigação liderada pela polícia metropolitana, embora ambos neguem as acusações.
A suspeita surgiu ontem, quando traços do polônio 210 foram encontrados em um restaurante que, sabe-se, foi utilizado por, pelo menos, um dos suspeitos: Andrei Lugovoi.
Mas, a despeito de os detetives terem realizado "grandes progressos" e estarem "confiantes sobre como as coisas estão indo", oficiais sênior, contudo, acreditam que há poucas chances de um processo. "As evidências para levar alguém a julgamento estão entre poucas e nenhuma", disse um oficial.
As autoridades russas foram "obstrutivas" quando nove detetives britânicos viajaram a Moscou, no mês passado, para investigar o assassinato. A Scotland Yard disse aos suspeitos russos que não extraditariam ninguém. Os oficiais pode retornar à Rússia para tentar questionar outras testemunhas ou suspeitos.
Os investigadores, inicialmente, acreditavam que Litvinenko havia sido envenenado no Itsu sushi bar, em Piccadilly, centro de Londres, quando ele encontrou Mario Scaramella, um italiano especialista em espionagem, para um almoço em 1º de novembro, dia em que Litvinenko ficou seriamente doente.
Testes toxicológicos no cadáver do ex-espião revelaram dois pontos de envenenamento por radiação, o que sugere que ele tomou doses separadas. É quase certo que o segundo ataque acontecem no Pine Bar do hotel Millennium , em Mayfair.
Foi nesse hotel que Litvinenko encontrou-se com os dois russos: Lugovoi, Dmitri Kovtun, e um terceiro russo, Vyacheslav Sokolenko.
Após o encontro, Litvinenko voltou para sua casa ao norte de Londres, onde ficou doente a partir daquela noite.
Testes encontraram radiação nos três hotéis onde Lugovoi se hospedou, após ter ido para Londres em 16 de outubro. O polônio 210 também foi descoberto nos dois aviões em que Lugovoi viajou.
Além disso, traços do elemento radioativo foram descobertos no restaurante Pescatori, também em Mayfair, onde Lugovoi diz ter jantado no dia 1º de novembro.
Lugovoi diz estar sendo perseguido.
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O jornal inglês "The Independent" publicou hoje, em sua página na internet, que os detetives da Scotland Yard" estão próximos de identificar os supostos assassinos do ex-espião russo Alexander Litvinenko, apesar de haver grandes indícios de que eles escapem do processo.
Os oficiais também investigam como e quando o ex-espião foi envenenado com polônio 210, pois acreditam que Litvinenko possa ter sido envenenado duas vezes, com o segundo ataque tendo ocorrido em um hotel central de Londres, vários dias após o primeiro contato dele com o elemento radioativo.
Dois executivos russos: um ex-espião da KGB e um ex-soldado soviético são o foco da investigação liderada pela polícia metropolitana, embora ambos neguem as acusações.
A suspeita surgiu ontem, quando traços do polônio 210 foram encontrados em um restaurante que, sabe-se, foi utilizado por, pelo menos, um dos suspeitos: Andrei Lugovoi.
Mas, a despeito de os detetives terem realizado "grandes progressos" e estarem "confiantes sobre como as coisas estão indo", oficiais sênior, contudo, acreditam que há poucas chances de um processo. "As evidências para levar alguém a julgamento estão entre poucas e nenhuma", disse um oficial.
As autoridades russas foram "obstrutivas" quando nove detetives britânicos viajaram a Moscou, no mês passado, para investigar o assassinato. A Scotland Yard disse aos suspeitos russos que não extraditariam ninguém. Os oficiais pode retornar à Rússia para tentar questionar outras testemunhas ou suspeitos.
Os investigadores, inicialmente, acreditavam que Litvinenko havia sido envenenado no Itsu sushi bar, em Piccadilly, centro de Londres, quando ele encontrou Mario Scaramella, um italiano especialista em espionagem, para um almoço em 1º de novembro, dia em que Litvinenko ficou seriamente doente.
Testes toxicológicos no cadáver do ex-espião revelaram dois pontos de envenenamento por radiação, o que sugere que ele tomou doses separadas. É quase certo que o segundo ataque acontecem no Pine Bar do hotel Millennium , em Mayfair.
Foi nesse hotel que Litvinenko encontrou-se com os dois russos: Lugovoi, Dmitri Kovtun, e um terceiro russo, Vyacheslav Sokolenko.
Após o encontro, Litvinenko voltou para sua casa ao norte de Londres, onde ficou doente a partir daquela noite.
Testes encontraram radiação nos três hotéis onde Lugovoi se hospedou, após ter ido para Londres em 16 de outubro. O polônio 210 também foi descoberto nos dois aviões em que Lugovoi viajou.
Além disso, traços do elemento radioativo foram descobertos no restaurante Pescatori, também em Mayfair, onde Lugovoi diz ter jantado no dia 1º de novembro.
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