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03/02/2007
-
09h16
da France Presse, em Moscou
da Folha Online
O empresário russo Andrei Lugovoi, principal suspeito do envenenamento do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, ocorrido em Londres em 23 de novembro último, declarou a uma agência de notícias que está esquiando em algum lugar da Europa.
"Estou de férias esquiando", contou Lugovoi por telefone a um jornalista da agência russa de notícias RIA Novosti. "Não direi onde estou de férias. Direi que estou esquiando na Europa".
Lugovoi, empresário e ex-agente da KGB, e Dmitri Kovtun, outro homem de negócios russo, são as duas principais testemunhas na investigação da morte de Alexandre Litvinenko, morto em Londres depois de ter sido envenenado com polônio 210, substância altamente radioativa.
Em 1º de novembro, Litvinenko tomou um chá com Lugovoi e Kovtun em um hotel da capital britânica.
O jornal britânico "The Sunday Times", citando uma fonte não identificada ligada às investigações britânicas sobre a morte de Litvinenko, informou na semana passada que Lugovoi e Kovtun são os dois principais suspeitos do caso.
De acordo com o jornal, a polícia acredita que não haja possibilidade de obter sua extradição, porque a Constituição russa não permite.
Lugovoi negou várias vezes qualquer envolvimento na morte de Litvinenko.
"Quero ressaltar que atualmente sou apenas uma testemunha do caso Litvinenko e nem sequer um suspeito. Os detetives da Scotland Yard me disseram isso oficialmente quando estiveram em Moscou em dezembro", disse na última segunda-feira à TV britânica Sky News.
Investigação
Lugovoy e Kovtun foram interrogados em dezembro pela Scotland Yard em Moscou. O jornal afirma que a polícia britânica solicitou permissão para regressar à Rússia e continuar a "caça" ao suspeito.
A Rússia, no entanto, disse que as autoridades inglesas terão de esperara até que uma equipe de investigadores locais finalize sua própria investigação.
Antes de morrer, Litvinenko escreveu uma carta acusando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de estar por trás de sua morte.
Carreira
Litvinenko se mudou para o Reino Unido em 2000, quando pediu asilo político no país. No mês passado, o ex-espião adquiriu cidadania britânica.
Ele se uniu às forças de contra-inteligência da KGB em 1988, e chegou a ser coronel do Serviço de Segurança Nacional da Rússia.
Em 1991, Litvinenko começou a se especializar em terrorismo e crime organizado, e foi transferido para o mais secreto departamento sobre organizações criminosas do serviço de segurança russo em 1997.
Desde que deixou a Rússia, há seis anos, o ex-espião é um feroz crítico do Kremlin.
Litvinenko morreu poucas semanas depois de obter a cidadania britânica. Ele investigava a morte da jornalista russa Anna Politkovskaya, que também era uma opositora do governo e foi assassinada em Moscou em 7 de outubro último.
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Principal suspeito do caso Litvinenko pratica esqui na Europa
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da Folha Online
O empresário russo Andrei Lugovoi, principal suspeito do envenenamento do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, ocorrido em Londres em 23 de novembro último, declarou a uma agência de notícias que está esquiando em algum lugar da Europa.
"Estou de férias esquiando", contou Lugovoi por telefone a um jornalista da agência russa de notícias RIA Novosti. "Não direi onde estou de férias. Direi que estou esquiando na Europa".
Lugovoi, empresário e ex-agente da KGB, e Dmitri Kovtun, outro homem de negócios russo, são as duas principais testemunhas na investigação da morte de Alexandre Litvinenko, morto em Londres depois de ter sido envenenado com polônio 210, substância altamente radioativa.
Em 1º de novembro, Litvinenko tomou um chá com Lugovoi e Kovtun em um hotel da capital britânica.
O jornal britânico "The Sunday Times", citando uma fonte não identificada ligada às investigações britânicas sobre a morte de Litvinenko, informou na semana passada que Lugovoi e Kovtun são os dois principais suspeitos do caso.
De acordo com o jornal, a polícia acredita que não haja possibilidade de obter sua extradição, porque a Constituição russa não permite.
Lugovoi negou várias vezes qualquer envolvimento na morte de Litvinenko.
"Quero ressaltar que atualmente sou apenas uma testemunha do caso Litvinenko e nem sequer um suspeito. Os detetives da Scotland Yard me disseram isso oficialmente quando estiveram em Moscou em dezembro", disse na última segunda-feira à TV britânica Sky News.
Investigação
Lugovoy e Kovtun foram interrogados em dezembro pela Scotland Yard em Moscou. O jornal afirma que a polícia britânica solicitou permissão para regressar à Rússia e continuar a "caça" ao suspeito.
A Rússia, no entanto, disse que as autoridades inglesas terão de esperara até que uma equipe de investigadores locais finalize sua própria investigação.
Antes de morrer, Litvinenko escreveu uma carta acusando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de estar por trás de sua morte.
Carreira
Litvinenko se mudou para o Reino Unido em 2000, quando pediu asilo político no país. No mês passado, o ex-espião adquiriu cidadania britânica.
Ele se uniu às forças de contra-inteligência da KGB em 1988, e chegou a ser coronel do Serviço de Segurança Nacional da Rússia.
Em 1991, Litvinenko começou a se especializar em terrorismo e crime organizado, e foi transferido para o mais secreto departamento sobre organizações criminosas do serviço de segurança russo em 1997.
Desde que deixou a Rússia, há seis anos, o ex-espião é um feroz crítico do Kremlin.
Litvinenko morreu poucas semanas depois de obter a cidadania britânica. Ele investigava a morte da jornalista russa Anna Politkovskaya, que também era uma opositora do governo e foi assassinada em Moscou em 7 de outubro último.
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