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20/02/2007
-
07h50
da Efe, em Tóquio
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, chegou nesta terça-feira ao Japão para uma visita de três dias, na qual deverá pedir aos dirigentes japoneses mais envolvimento nos conflitos do Iraque e Afeganistão.
Cheney se reunirá amanhã com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e com o ministro de Relações Exteriores, Taro Aso. Antes, ele terá uma audiência com o Imperador Akihito e sua mulher, Michiko.
Em princípio, Cheney não vai se reunir com o ministro da Defesa, Fumio Kyuma, que atribuiu a decisão a "uma diferença de categoria" e não a suas recentes declarações críticas à política dos EUA.
Fontes não identificadas da agência japonesa Kyodo afirmaram que os EUA pediram ao Japão para não programar nenhuma reunião entre Kyuma e Cheney devido ao descontentamento causado por uma polêmica declaração do ministro japonês. No dia 24 de janeiro, ele disse que a decisão americana de ir à Guerra do Iraque havia sido "equivocada".
Três dias mais tarde, Kyuma acrescentou que os EUA não estavam sendo compreensivos sobre a redistribuição das tropas americanas em Okinawa, no sul do Japão.
Cheney será o membro do governo americano de mais alta categoria a visitar Tóquio desde a criação do Ministério da Defesa.
Taro Aso explicou que a visita reforça a cooperação dos dois países para enfrentar a situação na Coréia do Norte.
Há uma semana, a Coréia do Norte aceitou desligar as suas instalações nucleares em troca de petróleo. Durante as negociações, o Japão se negou a prestar socorro direto, exigindo antes uma solução para o problema dos japoneses seqüestrados durante os anos 70 e 80.
Cheney deve reafirmar a intenção de Washington de ajudar a resolver o problema.
Após deixar o Japão, Cheney vai à Austrália, para completar assim uma visita aos dois principais aliados dos EUA na região da Ásia-Pacífico.
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O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, chegou nesta terça-feira ao Japão para uma visita de três dias, na qual deverá pedir aos dirigentes japoneses mais envolvimento nos conflitos do Iraque e Afeganistão.
Cheney se reunirá amanhã com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e com o ministro de Relações Exteriores, Taro Aso. Antes, ele terá uma audiência com o Imperador Akihito e sua mulher, Michiko.
Koji Sasahara/AP |
Dick Cheney é recebido com honras no Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio |
Fontes não identificadas da agência japonesa Kyodo afirmaram que os EUA pediram ao Japão para não programar nenhuma reunião entre Kyuma e Cheney devido ao descontentamento causado por uma polêmica declaração do ministro japonês. No dia 24 de janeiro, ele disse que a decisão americana de ir à Guerra do Iraque havia sido "equivocada".
Três dias mais tarde, Kyuma acrescentou que os EUA não estavam sendo compreensivos sobre a redistribuição das tropas americanas em Okinawa, no sul do Japão.
Cheney será o membro do governo americano de mais alta categoria a visitar Tóquio desde a criação do Ministério da Defesa.
Taro Aso explicou que a visita reforça a cooperação dos dois países para enfrentar a situação na Coréia do Norte.
Há uma semana, a Coréia do Norte aceitou desligar as suas instalações nucleares em troca de petróleo. Durante as negociações, o Japão se negou a prestar socorro direto, exigindo antes uma solução para o problema dos japoneses seqüestrados durante os anos 70 e 80.
Cheney deve reafirmar a intenção de Washington de ajudar a resolver o problema.
Após deixar o Japão, Cheney vai à Austrália, para completar assim uma visita aos dois principais aliados dos EUA na região da Ásia-Pacífico.
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