Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/03/2007 - 14h52

Jornal americano critica ação de Bush na América Latina

Publicidade

da Ansa, em Washington
da Folha Online

O presidente norte-americano, George W. Bush, que chega amanhã ao Brasil ao iniciar um giro pela América Latina, tomou alguns passos "modestos" para combater a influência do presidente venezuelano Hugo Chávez na região, mas isso "não foi o suficiente", afirma o influente jornal americano "Washington Post".

Em um editorial, o periódico afirmou que Bush "nunca poderá ganhar uma guerra retórica com Chávez", e adiantou que a viagem do presidente norte-americano será "obscurecida" pelos atos antiamericanos que terão a presença de Chávez.

O "Post" destaca que o presidente venezuelano liderará, um ato antiimperialista nesta quarta-feira em Buenos Aires, quando Bush for visitar o Uruguai, a poucos quilômetros da outra margem do Rio da Prata.

Popularidade baixa

"Chávez pagou bem" por sua presença em Buenos Aires, afirma o jornal, que lembra que o presidente comprou recentemente US$ 1,5 bilhões de dólares em dívida argentina com "petrodólares venezuelanos".

Apesar disso, Bush deveria aproveitar que as "pesquisas mostram que a popularidade de Chávez na América Latina é tão baixa" como a do presidente norte-americano. As iniciativas anunciadas nesta semana por Bush, como o envio de um barco-hospital e programas de assistência para a construção de residências foram "modestas", reforça o jornal.

"Bush não está fazendo o suficiente" pela América Latina, escreve o editorial. O "Washington Post" requer, por exemplo, que a Casa Branca estimule a confirmação parlamentar para os acordos de livre-comércio com o Peru e a Colômbia e aprove uma reforma legislativa sobre imigração, que abarque a situação dos irregulares e as preocupações do vizinho México.

"Faz seis anos que Bush prometeu prioridade para a região [da América Latina], mas ainda não é tarde para concretizar" o compromisso, completou o jornal norte-americano.

Segurança

As Polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, participarão da segurança e policiamento durante a visita do Bush ao Brasil. O americano chega a São Paulo nesta quinta-feira, onde se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira.

Para a segurança da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, também serão alocados homens da 1ª Delegacia de Proteção de Dignitários da Deatur. A equipe ficará responsável pela checagem de todo o credenciamento, além de cuidar da segurança a primeira-dama.

A Polícia Civil de São Paulo disponibilizará 300 homens, 50 viaturas, uma delegacia móvel, além de seis atiradores de elite. A Polícia Militar de São Paulo alocará mil homens, 300 veículos --entre carros, motos e veículos pesados--, além de 24 cavalos para cuidar da segurança de Bush.

A PM deve ficar responsável pelo policiamento do hotel onde o americano ficará hospedado --provavelmente o Hilton, na zona oeste--, pelas visitas de agenda, e segurança dos deslocamentos e do aeroporto.

Além do Brasil, Bush visitará também Uruguai, Colômbia, Guatemala e México.

Leia mais
  • Chávez fará "turnê paralela" à de americano
  • Bush anuncia pacote de ajuda para América Latina
  • Morales espera que visita de Bush não assuste a América Latina
  • Lula deverá cobrar "liderança" dos EUA nas negociações da OMC
  • Esquerda usa visita de Bush para protestar contra política externa de Lula

    Especial
  • Enquete: A reunião entre Lula e Bush pode beneficiar a produção do álcool brasileiro?
  • Leia mais sobre a visita de Bush ao Brasil
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página