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11/03/2007
-
12h01
da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, quer participar da próxima reunião do Conselho de Segurança (CS) da ONU em que será examinado o programa nuclear de Teerã, anunciou neste domingo o porta-voz do governo, Gholam Hossein Elham.
Ahmadinejad pretende assim "defender os interesses nacionais e os direitos internacionais" do povo iraniano, disse o porta-voz, citado pela rede de TV estatal.
"O presidente quer estar presente na reunião do Conselho de Segurança em que será examinada a questão nuclear iraniana, para defender o direito do povo iraniano de dominar a tecnologia nuclear pacífica", declarou Elham.
O Conselho de Segurança deve se reunir, em uma data ainda indeterminada, para examinar um projeto de resolução sobre o caso nuclear iraniano. Em 23 de dezembro, o CS aprovou sanções contra o Irã, devido à recusa em suspender atividades de enriquecimento de urânio.
Os cinco membros permanentes do conselho --China, Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido-- anunciaram sua intenção de tornar essas sanções mais severas.
As novas medidas contra o Irã incluiriam a expansão de uma lista de indivíduos e empresas cujos bens podem ser congelados e cuja entrada em alguns países poderá ser banida.
Teerã sofre sanções impostas por Washington desde 1995. O governo americano acusa o regime iraniano de dar apoio a grupos considerados terroristas no Oriente Médio e de obstruir o processo de paz na região. O Irã não reconhece o Estado de Israel como legítimo.
Nos últimos meses, o país tem sofrido represálias devido à sua recusa em interromper seu programa nuclear de enriquecimento de urânio. Urânio enriquecido pode ser usado tanto como combustível nuclear como para produzir armas atômicas. Teerã diz que é para fins pacíficos, mas a ONU e os EUA temem que o país esteja querendo produzir armas.
Em quatro anos de investigações, inspetores da AIEA não conseguiram comprovar se as intenções do Irã são de fato apenas civis. O país se recusa a permitir que a agência monitore a planta nuclear de Natanz, onde acontece o enriquecimento de urânio.
Iraque
Neste domingo, o Irã declarou que apóia os esforços para dar fim à violência no Iraque, um dia depois da reunião internacional que reuniu representantes de 17 países em Bagdá.
"Nós apoiamos qualquer esforço que vise dar fim aos atuais problemas do Iraque (...) e ajudaremos a melhorar a segurança iraquiana", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Mohammad Ali Hosseini.
O Iraque indicou neste sábado que seus países vizinhos e potências mundiais --incluindo os EUA e seus rivais Irã e Síria-- concordaram na conferência de ontem que é "vital" dar fim à violência entre xiitas e sunitas, que ameaça criar um conflito civil que pode se espalhar.
"É um bom primeiro passo", afirmou Hosseini sobre a reunião, acrescentando que todas as partes consideraram o encontro "construtivo".
Washington acusa Teerã e Damasco de fomentar a violência no Iraque. Os dois países negam.
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Líder do Irã quer participar de reunião do Conselho de Segurança
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, quer participar da próxima reunião do Conselho de Segurança (CS) da ONU em que será examinado o programa nuclear de Teerã, anunciou neste domingo o porta-voz do governo, Gholam Hossein Elham.
Ahmadinejad pretende assim "defender os interesses nacionais e os direitos internacionais" do povo iraniano, disse o porta-voz, citado pela rede de TV estatal.
"O presidente quer estar presente na reunião do Conselho de Segurança em que será examinada a questão nuclear iraniana, para defender o direito do povo iraniano de dominar a tecnologia nuclear pacífica", declarou Elham.
Esteban Felix/AP |
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, quer participar de reunião do CS da ONU |
Os cinco membros permanentes do conselho --China, Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido-- anunciaram sua intenção de tornar essas sanções mais severas.
As novas medidas contra o Irã incluiriam a expansão de uma lista de indivíduos e empresas cujos bens podem ser congelados e cuja entrada em alguns países poderá ser banida.
Teerã sofre sanções impostas por Washington desde 1995. O governo americano acusa o regime iraniano de dar apoio a grupos considerados terroristas no Oriente Médio e de obstruir o processo de paz na região. O Irã não reconhece o Estado de Israel como legítimo.
Nos últimos meses, o país tem sofrido represálias devido à sua recusa em interromper seu programa nuclear de enriquecimento de urânio. Urânio enriquecido pode ser usado tanto como combustível nuclear como para produzir armas atômicas. Teerã diz que é para fins pacíficos, mas a ONU e os EUA temem que o país esteja querendo produzir armas.
Em quatro anos de investigações, inspetores da AIEA não conseguiram comprovar se as intenções do Irã são de fato apenas civis. O país se recusa a permitir que a agência monitore a planta nuclear de Natanz, onde acontece o enriquecimento de urânio.
Iraque
Neste domingo, o Irã declarou que apóia os esforços para dar fim à violência no Iraque, um dia depois da reunião internacional que reuniu representantes de 17 países em Bagdá.
"Nós apoiamos qualquer esforço que vise dar fim aos atuais problemas do Iraque (...) e ajudaremos a melhorar a segurança iraquiana", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Mohammad Ali Hosseini.
O Iraque indicou neste sábado que seus países vizinhos e potências mundiais --incluindo os EUA e seus rivais Irã e Síria-- concordaram na conferência de ontem que é "vital" dar fim à violência entre xiitas e sunitas, que ameaça criar um conflito civil que pode se espalhar.
"É um bom primeiro passo", afirmou Hosseini sobre a reunião, acrescentando que todas as partes consideraram o encontro "construtivo".
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