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17/03/2007
-
17h14
da Folha Online
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, se reunirá com ministros de relações exteriores de quatro países árabes no Egito na semana que vem, informou o Ministério das Relações Exteriores egípcio neste sábado.
Ahmed Aboul Gheit disse que a reunião, marcada para o dia 24 de março, na cidade de Assuã, no sul do país, terá a presença de ministros da Arábia Saudita, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos, de Rice e do próprio Gheit.
A visita de Rice acontece no momento em que Washington sofre pressão para suspender as sanções econômicas impostas aos palestinos, depois da formação do governo de união do grupo radical Hamas e do partido laico Fatah, aprovado neste sábado pelo Parlamento palestino.
"Peço que o boicote econômico que deixa o povo palestino faminto (...) seja suspenso", disse o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, neste sábado.
Israel afirmou que o novo governo palestino endossa o "terror" e deveria ser isolado. Mas o governo israelense disse que manterá conversações com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, do Fatah.
Iniciativa saudita
Rice, que também se encontrará com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, falou favoravelmente sobre o plano de paz de 2002, denominado "Iniciativa Saudita", que propõe a normalização das relações dos países árabes com Israel em troca de uma retirada total das terras ocupadas pelos israelenses desde a Guerra dos Seis Dias (1967).
A proposta foi referendada pela Liga Árabe, em Beirute, em março de 2002.
Alguns analistas dizem que o renovado interesse na Iniciativa Saudita reflete o desejo dos EUA de agradar Riad para ganhar sua ajuda no combate à violência no Iraque.
A maioria dos árabes duvida que os EUA esteja realmente querendo reavivar o processo de paz no Oriente Médio por causa do apoio do governo americano a Israel e por causa da inabilidade dos líderes árabes em desafiar Washington.
A chanceler israelense, Tzipi Livini, disse na quarta-feira (14) que alguns aspectos da Iniciativa Saudita, endossado pelos Estados árabes, eram positivas, mas sugeriu que os líderes árabes normalizem suas relações com Israel sem esperar por um acordo de paz.
Os árabes rejeitam essa proposta e dizem que o plano de paz é algo definitivo.
"Esta iniciativa foi aprovada por unanimidade na cúpula [árabe] de 2002 em Beirute [Líbano]. Não há mudanças na iniciativa (...) Nós esperamos que ela seja uma chave para solucionar o problema", disse o presidente Mubarak neste sábado.
Com Reuters
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Rice se reunirá com ministros árabes na semana que vem, diz Egito
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A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, se reunirá com ministros de relações exteriores de quatro países árabes no Egito na semana que vem, informou o Ministério das Relações Exteriores egípcio neste sábado.
Ahmed Aboul Gheit disse que a reunião, marcada para o dia 24 de março, na cidade de Assuã, no sul do país, terá a presença de ministros da Arábia Saudita, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos, de Rice e do próprio Gheit.
A visita de Rice acontece no momento em que Washington sofre pressão para suspender as sanções econômicas impostas aos palestinos, depois da formação do governo de união do grupo radical Hamas e do partido laico Fatah, aprovado neste sábado pelo Parlamento palestino.
"Peço que o boicote econômico que deixa o povo palestino faminto (...) seja suspenso", disse o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, neste sábado.
Israel afirmou que o novo governo palestino endossa o "terror" e deveria ser isolado. Mas o governo israelense disse que manterá conversações com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, do Fatah.
Iniciativa saudita
Rice, que também se encontrará com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, falou favoravelmente sobre o plano de paz de 2002, denominado "Iniciativa Saudita", que propõe a normalização das relações dos países árabes com Israel em troca de uma retirada total das terras ocupadas pelos israelenses desde a Guerra dos Seis Dias (1967).
A proposta foi referendada pela Liga Árabe, em Beirute, em março de 2002.
Alguns analistas dizem que o renovado interesse na Iniciativa Saudita reflete o desejo dos EUA de agradar Riad para ganhar sua ajuda no combate à violência no Iraque.
A maioria dos árabes duvida que os EUA esteja realmente querendo reavivar o processo de paz no Oriente Médio por causa do apoio do governo americano a Israel e por causa da inabilidade dos líderes árabes em desafiar Washington.
A chanceler israelense, Tzipi Livini, disse na quarta-feira (14) que alguns aspectos da Iniciativa Saudita, endossado pelos Estados árabes, eram positivas, mas sugeriu que os líderes árabes normalizem suas relações com Israel sem esperar por um acordo de paz.
Os árabes rejeitam essa proposta e dizem que o plano de paz é algo definitivo.
"Esta iniciativa foi aprovada por unanimidade na cúpula [árabe] de 2002 em Beirute [Líbano]. Não há mudanças na iniciativa (...) Nós esperamos que ela seja uma chave para solucionar o problema", disse o presidente Mubarak neste sábado.
Com Reuters
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