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24/03/2007
-
10h18
da Folha Online
Os líderes da União Européia abrem neste sábado à tarde em Berlim as comemorações dos 50 anos do Tratado de Roma, que deu origem ao Mercado Comum Europeu. A celebração terá seu ponto forte amanhã, quando a chanceler alemã, Angela Merkel, utilizará a festa para reforçar o bloco, que enfrenta uma grave crise pela paralisação do projeto de uma Constituição comum.
A Presidência rotativa alemã da UE decidiu organizar a cerimônia na cidade-símbolo da reunificação européia --Berlim--, mas todo o continente será palco de concertos, festas e atividades por ocasião de seu 50º aniversário.
Em 25 de março de 1957, seis países da Europa Ocidental (França, Alemanha, Luxemburgo, Itália, Bélgica e Holanda) assinaram em Roma o tratado que criava a Comunidade Econômica Européia (CEE), símbolo de uma cooperação reforçada entre os signatários e embrião da atual UE.
Meio século depois, a UE uniu velhos inimigos franco-germanos a toda a Europa e conseguiu se impor como modelo para outras regiões do mundo, concretizando idéias revolucionárias como a criação de uma moeda única (o euro) e a livre circulação de cidadãos.
Mas esta história de êxitos atravessa atualmente uma de suas crises mais profundas, tanto de identidade quanto sobre suas fronteiras. Assim, a comemoração em Berlim assume significado político.
Celebrações e crise
As celebrações estão previstas para começarem na tarde de hoje com um concerta da Orquestra Filarmônica de Berlim, seguida por um jantar de gala no Palácio Bellevue com a presença dos 27 líderes da UE.
No domingo, ocorrerá a única sessão oficial de trabalho prevista para as comemorações. Preparado secretamente pela Alemanha, um texto que recordará os sucessos e os desafios futuros do bloco será divulgado no encontro. Entre os temas tratados está a ampliação e a reforma constitucional europeus.
O projeto da Constituição Européia foi ratificado por 18 países-membros, mas a recusa de franceses e holandeses nos referendos de 2005 deixou o bloco em uma difícil posição, que a Presidência alemã busca superar com um calendário de ações a ser apresentado no final de seu mandato, em junho.
O texto a ser apresentado amanhã não menciona a palavra constituição" para evitar conflitos, mas inclui 2009 como a data em que os 27 países da UE devem encontrar a solução para a crise constitucional do bloco.
Com France Presse
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União Européia abre hoje celebração dos 50 anos do Tratado de Roma
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Os líderes da União Européia abrem neste sábado à tarde em Berlim as comemorações dos 50 anos do Tratado de Roma, que deu origem ao Mercado Comum Europeu. A celebração terá seu ponto forte amanhã, quando a chanceler alemã, Angela Merkel, utilizará a festa para reforçar o bloco, que enfrenta uma grave crise pela paralisação do projeto de uma Constituição comum.
A Presidência rotativa alemã da UE decidiu organizar a cerimônia na cidade-símbolo da reunificação européia --Berlim--, mas todo o continente será palco de concertos, festas e atividades por ocasião de seu 50º aniversário.
| 21.mar.2007/AP |
 |
| Angela Merkel mostra selo comemorativo do aniversário da UE |
Meio século depois, a UE uniu velhos inimigos franco-germanos a toda a Europa e conseguiu se impor como modelo para outras regiões do mundo, concretizando idéias revolucionárias como a criação de uma moeda única (o euro) e a livre circulação de cidadãos.
Mas esta história de êxitos atravessa atualmente uma de suas crises mais profundas, tanto de identidade quanto sobre suas fronteiras. Assim, a comemoração em Berlim assume significado político.
Celebrações e crise
As celebrações estão previstas para começarem na tarde de hoje com um concerta da Orquestra Filarmônica de Berlim, seguida por um jantar de gala no Palácio Bellevue com a presença dos 27 líderes da UE.
No domingo, ocorrerá a única sessão oficial de trabalho prevista para as comemorações. Preparado secretamente pela Alemanha, um texto que recordará os sucessos e os desafios futuros do bloco será divulgado no encontro. Entre os temas tratados está a ampliação e a reforma constitucional europeus.
O projeto da Constituição Européia foi ratificado por 18 países-membros, mas a recusa de franceses e holandeses nos referendos de 2005 deixou o bloco em uma difícil posição, que a Presidência alemã busca superar com um calendário de ações a ser apresentado no final de seu mandato, em junho.
O texto a ser apresentado amanhã não menciona a palavra constituição" para evitar conflitos, mas inclui 2009 como a data em que os 27 países da UE devem encontrar a solução para a crise constitucional do bloco.
Com France Presse
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