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28/03/2007
-
17h23
da Efe, em Riad
Os chefes de Estado e de governo da Liga Árabe, reunidos em Riad (Arábia Saudita), aprovaram nesta quarta-feira, novamente sem mudanças, a iniciativa de paz que ofereceram pela primeira vez a Israel em 2002.
Segundo fontes próximas, o plano foi aprovado em reunião a portas fechadas realizada hoje, à margem da conferência que durará dois dias na capital saudita com a presença de 16 dos 22 chefes de Estado do organismo pan-árabe.
As fontes indicaram que, a princípio, houve "algumas reservas" sobre determinados pontos do plano, mas não forneceram detalhes a respeito. A proposta foi aprovada por todos os países com exceção da Líbia, que boicotou a reunião.
O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amre Moussa, pediu na sessão inaugural da cúpula que Israel aceite a iniciativa árabe, advertindo que "a rejeição não só significaria anular a proposta, mas também impediria a conquista da paz."
O plano oferece o reconhecimento do Estado de Israel pelos países do organismo em troca da retirada total israelense dos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
A proposta também exige a criação de um Estado palestino independente com capital em Jerusalém Oriental, ao lado da capital israelense, e uma solução justa, negociada e baseada na resolução 194 da ONU para o problema dos milhões de refugiados palestinos.
Israel exigiu que os árabes emendem a oferta no que se refere aos pontos sobre "o direito de retorno" dos refugiados e ao status final de Jerusalém Oriental.
"Israel pede que emendemos a iniciativa e nós lhes pedimos que a aceitem primeiro e venham negociar, para ver se conseguimos uma solução aceitável para todos", disse Moussa, insistindo em que os árabes estão "dispostos à paz".
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Líderes árabes aprovam sem mudanças antiga iniciativa de paz
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Os chefes de Estado e de governo da Liga Árabe, reunidos em Riad (Arábia Saudita), aprovaram nesta quarta-feira, novamente sem mudanças, a iniciativa de paz que ofereceram pela primeira vez a Israel em 2002.
Segundo fontes próximas, o plano foi aprovado em reunião a portas fechadas realizada hoje, à margem da conferência que durará dois dias na capital saudita com a presença de 16 dos 22 chefes de Estado do organismo pan-árabe.
As fontes indicaram que, a princípio, houve "algumas reservas" sobre determinados pontos do plano, mas não forneceram detalhes a respeito. A proposta foi aprovada por todos os países com exceção da Líbia, que boicotou a reunião.
O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amre Moussa, pediu na sessão inaugural da cúpula que Israel aceite a iniciativa árabe, advertindo que "a rejeição não só significaria anular a proposta, mas também impediria a conquista da paz."
O plano oferece o reconhecimento do Estado de Israel pelos países do organismo em troca da retirada total israelense dos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
A proposta também exige a criação de um Estado palestino independente com capital em Jerusalém Oriental, ao lado da capital israelense, e uma solução justa, negociada e baseada na resolução 194 da ONU para o problema dos milhões de refugiados palestinos.
Israel exigiu que os árabes emendem a oferta no que se refere aos pontos sobre "o direito de retorno" dos refugiados e ao status final de Jerusalém Oriental.
"Israel pede que emendemos a iniciativa e nós lhes pedimos que a aceitem primeiro e venham negociar, para ver se conseguimos uma solução aceitável para todos", disse Moussa, insistindo em que os árabes estão "dispostos à paz".
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