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27/04/2007
-
14h41
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, e o premiê japonês, Shinzo Abe, exigiram nesta sexta-feira em coletiva de imprensa que a Coréia do Norte cumpra com a promessa de abandonar seu programa de produção armas nucleares.
Os dois líderes ameaçaram adotar mais sanções contra Pyongyang caso não cumpra com o acordo selado entre seis partes em 13 de fevereiro. O pacto entre as duas Coréias, a China, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos, dava um prazo de 60 dias para o fechamento da usina de Yongbyon. Em troca, os países enviariam ajuda econômica à Coréia do Norte.
A data para o fechamento expirou no último dia 14, e a Coréia do Norte descumpriu o prazo devido ao atraso na liberação de US$ 25 milhões retidos no Banco Delta Asia (BDA), em Macau. Os EUA congelaram os fundos em 2005, depois de acusações de que o BDA estaria envolvido em atividades financeiras ilegais, como lavagem de dinheiro e outros crimes.
Os recursos, que ficaram bloqueados por 19 meses, paralisaram o processo de desnuclearização. Os EUA e o BDA afirmaram anteriormente que os recursos haviam sido desbloqueados. Mas Pyongyang ainda não pode retirar os fundos, por razões desconhecidas.
"Há um preço a pagar", afirmou Bush em Washington. "Nossos parceiros são pacientes, mas a paciência é limitada", disse ele, referindo-se aos outros cinco países envolvidos no acordo.
"Nós esperamos que a Coréia do Norte cumpra com o compromisso assumido em 13 de fevereiro. E continuamos a trabalhar ao lado dos parceiros", acrescentou Bush.
"Nós estamos acompanhando de perto esta questão", afirmou por sua vez Abe. "Eles [Coréia do Norte] precisam responder adequadamente a este problema. Caso contrário, teremos que adotar uma postura mais dura em relação a isso", disse o premiê japonês.
O Japão já mantém sanções econômicas e de fornecimento de alimentos a Pyongyang. Segundo Abe, estas serão "intensificadas" se o país continuar a desafiar a comunidade internacional.
AIEA
A Coréia do Norte representantes da agência nuclear da ONU em 2002, logo no início do impasse em torno do programa nuclear norte-coreano. Em 9 de outubro de 2006, após quatro anos de negociações fracassadas, o país realizou seu primeiro teste nuclear.
Posteriormente, o governo norte-coreano concordou em retornar às negociações e, em fevereiro, aceitou o acordo para fechar sua plataforma nuclear em Yongbyon. Em troca, os seis países se comprometeram a enviar ajuda econômica e energética à Coréia do Norte.
Na coletiva, Bush também comentou o impasse em torno do programa nuclear iraniano.
"Nós [EUA e Japão] temos a mesma posição em relação ao Irã. Nossos países seguiram totalmente as sanções impostas pela ONU".
Segundo Bush, se o Irã continuar a resistir, sofrerá "mais sanções internacionais e mais isolamento da comunidade internacional".
Com Associated Press
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O presidente americano, George W. Bush, e o premiê japonês, Shinzo Abe, exigiram nesta sexta-feira em coletiva de imprensa que a Coréia do Norte cumpra com a promessa de abandonar seu programa de produção armas nucleares.
Os dois líderes ameaçaram adotar mais sanções contra Pyongyang caso não cumpra com o acordo selado entre seis partes em 13 de fevereiro. O pacto entre as duas Coréias, a China, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos, dava um prazo de 60 dias para o fechamento da usina de Yongbyon. Em troca, os países enviariam ajuda econômica à Coréia do Norte.
Issei Kato/Reuters |
Premiê japonês, Shinzo Abe, ao lado de George W. Bush em coletiva em Washington |
Os recursos, que ficaram bloqueados por 19 meses, paralisaram o processo de desnuclearização. Os EUA e o BDA afirmaram anteriormente que os recursos haviam sido desbloqueados. Mas Pyongyang ainda não pode retirar os fundos, por razões desconhecidas.
"Há um preço a pagar", afirmou Bush em Washington. "Nossos parceiros são pacientes, mas a paciência é limitada", disse ele, referindo-se aos outros cinco países envolvidos no acordo.
"Nós esperamos que a Coréia do Norte cumpra com o compromisso assumido em 13 de fevereiro. E continuamos a trabalhar ao lado dos parceiros", acrescentou Bush.
"Nós estamos acompanhando de perto esta questão", afirmou por sua vez Abe. "Eles [Coréia do Norte] precisam responder adequadamente a este problema. Caso contrário, teremos que adotar uma postura mais dura em relação a isso", disse o premiê japonês.
O Japão já mantém sanções econômicas e de fornecimento de alimentos a Pyongyang. Segundo Abe, estas serão "intensificadas" se o país continuar a desafiar a comunidade internacional.
AIEA
A Coréia do Norte representantes da agência nuclear da ONU em 2002, logo no início do impasse em torno do programa nuclear norte-coreano. Em 9 de outubro de 2006, após quatro anos de negociações fracassadas, o país realizou seu primeiro teste nuclear.
Posteriormente, o governo norte-coreano concordou em retornar às negociações e, em fevereiro, aceitou o acordo para fechar sua plataforma nuclear em Yongbyon. Em troca, os seis países se comprometeram a enviar ajuda econômica e energética à Coréia do Norte.
Na coletiva, Bush também comentou o impasse em torno do programa nuclear iraniano.
"Nós [EUA e Japão] temos a mesma posição em relação ao Irã. Nossos países seguiram totalmente as sanções impostas pela ONU".
Segundo Bush, se o Irã continuar a resistir, sofrerá "mais sanções internacionais e mais isolamento da comunidade internacional".
Com Associated Press
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