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01/05/2007
-
10h34
da Efe, em Paris
O líder ultradireitista Jean-Marie Le Pen recomendou que seus simpatizantes se abstenham "maciçamente" no segundo turno das eleições presidenciais do próximo domingo (6).
Le Pen, grande perdedor do primeiro turno da votação de 22 de abril --ao ficar em quarto, com 10,44% dos votos, 3,8 milhões de eleitores--, estimou que seria "perigoso" votar na socialista Ségolène Royal e "insensato" apoiar o conservador Nicolas Sarkozy.
"Peço aos eleitores que confiaram em mim que não concedam seu voto nem para a senhora Royal nem para o senhor Sarkozy, e que se abstenham maciçamente", disse Le Pen em um discurso a seus simpatizantes na praça Opera Garnier, no Centro de Paris, que qualificou como seu "primeiro discurso da campanha legislativa".
Como tinha prometido em 22 de abril, após saber os resultados do primeiro turno, o presidente da Frente Nacional (FN) aproveitou seu tradicional discurso de 1º de maio em Paris --em homenagem à "heroína e santa nacional" Joana d'Arc-- para mostrar sua posição no duelo final pelo Palácio do Eliseu.
"Não devemos ter nenhuma responsabilidade na eleição de 6 de maio", insistiu o líder ultradireitista, pois seria "perigoso" votar em Royal para "se vingar do roubo de Sarkozy" -- acusado por Le Pen de ter apresentado as temáticas clássicas da FN--, pois a candidata socialista "regularizaria os clandestinos".
"Também seria insensato dar nossos votos a um candidato [Sarkozy] que nos considera extremistas", acrescentou.
Por isso, Le Pen pediu que os seguidores aguardem as eleições legislativas de 10 e 17 de junho para assim conseguir uma "legítima vingança".
Esperança
O direitista disse ter uma "esperança razoável" nas eleições, pois se mostrou convencido de que recuperará os quase 1 milhão de eleitores que perdeu em 22 de abril com relação a 2002.
Além disso, afirmou que a intenção do centrista François Bayrou de apresentar candidatos para todos os cargos provocará outros turnos "nos quais os direitistas poderão ser os árbitros".
"Sarkozy fez a campanha sobre valores que nós defendemos há décadas. Cedo ou tarde nossas idéias chegarão ao poder", afirmou Le Pen, que pediu em várias ocasiões que os simpatizantes não se desesperem e agüentem.
O líder da FN também reconheceu que os resultados de 22 de abril o deixaram "decepcionado e triste". Mas os minimizou ao afirmar que tinha sido "vítima" do "voto útil", do "roubo" de seu programa eleitoral feito por Sarkozy e do poder midiático que ressaltou o trio da "impostura" formado por Sarkozy, Royal e Bayrou.
"Sofremos um revés de circunstâncias, mas não fomos vencidos. A razão está conosco", ressaltou Le Pen, respaldado e aclamado reiteradamente pelos simpatizantes durante o discurso.
Os gritos de "Le Pen, presidente" foram ouvidos com a mesma força que as palavras de ordem contra o chefe do Estado, Jacques Chirac, que oficialmente deixará o cargo no dia 16, após doze anos no poder.
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Le Pen, grande perdedor do primeiro turno da votação de 22 de abril --ao ficar em quarto, com 10,44% dos votos, 3,8 milhões de eleitores--, estimou que seria "perigoso" votar na socialista Ségolène Royal e "insensato" apoiar o conservador Nicolas Sarkozy.
"Peço aos eleitores que confiaram em mim que não concedam seu voto nem para a senhora Royal nem para o senhor Sarkozy, e que se abstenham maciçamente", disse Le Pen em um discurso a seus simpatizantes na praça Opera Garnier, no Centro de Paris, que qualificou como seu "primeiro discurso da campanha legislativa".
25.fev.2007/AP |
Jean-Marie Le Pen, 78, defende boicote em 2º turno de eleição presidencial na França |
"Não devemos ter nenhuma responsabilidade na eleição de 6 de maio", insistiu o líder ultradireitista, pois seria "perigoso" votar em Royal para "se vingar do roubo de Sarkozy" -- acusado por Le Pen de ter apresentado as temáticas clássicas da FN--, pois a candidata socialista "regularizaria os clandestinos".
"Também seria insensato dar nossos votos a um candidato [Sarkozy] que nos considera extremistas", acrescentou.
Por isso, Le Pen pediu que os seguidores aguardem as eleições legislativas de 10 e 17 de junho para assim conseguir uma "legítima vingança".
Esperança
O direitista disse ter uma "esperança razoável" nas eleições, pois se mostrou convencido de que recuperará os quase 1 milhão de eleitores que perdeu em 22 de abril com relação a 2002.
Além disso, afirmou que a intenção do centrista François Bayrou de apresentar candidatos para todos os cargos provocará outros turnos "nos quais os direitistas poderão ser os árbitros".
"Sarkozy fez a campanha sobre valores que nós defendemos há décadas. Cedo ou tarde nossas idéias chegarão ao poder", afirmou Le Pen, que pediu em várias ocasiões que os simpatizantes não se desesperem e agüentem.
O líder da FN também reconheceu que os resultados de 22 de abril o deixaram "decepcionado e triste". Mas os minimizou ao afirmar que tinha sido "vítima" do "voto útil", do "roubo" de seu programa eleitoral feito por Sarkozy e do poder midiático que ressaltou o trio da "impostura" formado por Sarkozy, Royal e Bayrou.
"Sofremos um revés de circunstâncias, mas não fomos vencidos. A razão está conosco", ressaltou Le Pen, respaldado e aclamado reiteradamente pelos simpatizantes durante o discurso.
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