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11/05/2007
-
12h27
da France Presse, em Varsóvia
da Folha Online
Os governos da Polônia e dos Estados Unidos darão início na próxima segunda-feira a negociações para a instalação de uma parte do escudo antimísseis que Washington pretende colocar no leste europeu, informou nesta sexta-feira a embaixada americana em Varsóvia.
A negociação acontecerá apesar da oposição do governo da Rússia, que chegou a ameaçar uma retaliação caso o escudo seja implantado no leste europeu.
Na segunda-feira iniciaremos a primeira rodada de conversações", afirmou o porta-voz da embaixada, Andrew Shilling. Uma delegação dos EUA permanecerá em Varsóvia durante vários dias para negociar o escudo.
A ministra das Relações Exteriores da Polônia, Anna Fotyga, afirmou hoje ao Parlamento do país que o premiê, Jaroslaw Kaczynski, estabeleceu na noite desta quinta-feira as bases para uma negociação.
Vários elementos do escudo antimísseis, que sofre forte oposição da Rússia, já foram colocados nos EUA, no Reino Unido e na Groelândia. A instalação de radares na República Tcheca está sendo negociada com Praga.
Temores
A proposta dos EUA inclui instalar dez mísseis interceptores na Polônia e um radar ultra-aperfeiçoado na República Tcheca. Apesar das negativas de Washington, Moscou suspeita que os EUA considerem o arsenal de mísseis estratégicos da Rússia como um alvo.
"Esses sistemas [de defesa] irão controlar o território russo até os montes Urais --se, é claro, não fizermos nada a respeito, mas vamos fazer", afirmou o presidente russo após negociações anteriores com os EUA. Putin comparou a instalação do sistema de defesa ao deslocamento de mísseis americanos na Europa durante a Guerra Fria, e disse que isso irá mudar toda o sistema de segurança da Europa.
Após meses de críticas mútuas cada vez mais duras, os EUA e a Rússia fizeram uma pausa nas hostilidades e firmaram um acordo na última sexta-feira (4) que permitirá negociar a implantação do sistema de defesa antimísseis americano no leste europeu. Em vista da oposição ferrenha que os russos vêm impondo ao sistema, no entanto, nada indica que a negociação será bem sucedida.
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da Folha Online
Os governos da Polônia e dos Estados Unidos darão início na próxima segunda-feira a negociações para a instalação de uma parte do escudo antimísseis que Washington pretende colocar no leste europeu, informou nesta sexta-feira a embaixada americana em Varsóvia.
A negociação acontecerá apesar da oposição do governo da Rússia, que chegou a ameaçar uma retaliação caso o escudo seja implantado no leste europeu.
Na segunda-feira iniciaremos a primeira rodada de conversações", afirmou o porta-voz da embaixada, Andrew Shilling. Uma delegação dos EUA permanecerá em Varsóvia durante vários dias para negociar o escudo.
A ministra das Relações Exteriores da Polônia, Anna Fotyga, afirmou hoje ao Parlamento do país que o premiê, Jaroslaw Kaczynski, estabeleceu na noite desta quinta-feira as bases para uma negociação.
Vários elementos do escudo antimísseis, que sofre forte oposição da Rússia, já foram colocados nos EUA, no Reino Unido e na Groelândia. A instalação de radares na República Tcheca está sendo negociada com Praga.
Temores
A proposta dos EUA inclui instalar dez mísseis interceptores na Polônia e um radar ultra-aperfeiçoado na República Tcheca. Apesar das negativas de Washington, Moscou suspeita que os EUA considerem o arsenal de mísseis estratégicos da Rússia como um alvo.
"Esses sistemas [de defesa] irão controlar o território russo até os montes Urais --se, é claro, não fizermos nada a respeito, mas vamos fazer", afirmou o presidente russo após negociações anteriores com os EUA. Putin comparou a instalação do sistema de defesa ao deslocamento de mísseis americanos na Europa durante a Guerra Fria, e disse que isso irá mudar toda o sistema de segurança da Europa.
Após meses de críticas mútuas cada vez mais duras, os EUA e a Rússia fizeram uma pausa nas hostilidades e firmaram um acordo na última sexta-feira (4) que permitirá negociar a implantação do sistema de defesa antimísseis americano no leste europeu. Em vista da oposição ferrenha que os russos vêm impondo ao sistema, no entanto, nada indica que a negociação será bem sucedida.
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