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11/05/2007
-
20h33
da France Presse, em Paris
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse na noite desta sexta-feira em Paris que tem "absoluta certeza" de que o presidente eleito da França, Nicolas Sarkozy, "fará um ótimo trabalho".
"Tenho absoluta certeza disso", declarou Blair em francês, depois de uma reunião com Sarkozy em Paris. O primeiro-ministro britânico jantou à noite com Sarkozy num restaurante da capital francesa.
A um jornalista que lhe perguntou se havia dado conselhos a Sarkozy, Blair respondeu: "ele não precisa dos meus conselhos, pois fez uma campanha extraordinária".
Na véspera, Tony Blair havia anunciado sua saída do governo britânico para o dia 27 de junho. Ele é o primeiro dirigente estrangeiro a se encontrar com Sarkozy desde a eleição francesa de domingo passado.
O novo presidente da França deve assumir formalmente o cargo no dia 16 de maio.
Chirac
Antes de ver Sarkozy, Blair manteve uma "pequena reunião privada" com o atual presidente da França, Jacques Chirac. Os dois líderes trocaram um longo aperto de mão diante das câmeras em frente às portas do palácio presidencial do Eliseu.
O presidente francês agradeceu a Tony Blair "a visita que qualificou de gesto de amizade que o sensibilizou particularmente". Os dois líderes mantiveram relações às vezes tensas, com Chirac se opondo de maneira firme à guerra no Iraque concretizada em 2003 pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e por Tony Blair.
Ao falar sobre Blair, Sarkozy afirmou que o primeiro-ministro britânico "modernizou profundamente seu país, conseguindo apoios além da própria família política para obter resultados importantes". "Ele mostrou que se pode obter o emprego pleno. E eu estou comprometido com os franceses pelo pleno emprego", completou.
Sarkozy prometeu contribuir para a redução da taxa de desemprego na França, uma das mais altas da Europa, com mais de 8%, levando-a abaixo de 5%. O desemprego caiu no Reino Unido de 7,2% em 1997, quando Blair chegou ao poder, para 5,4%.
Entre os assuntos discutidos figurava o futuro da Constituição Européia, em pane desde o "não" francês e holandês ao tratado em 2005.
Sarkozy pretende apresentar na reunião de cúpula da UE em Bruxelas nos dias 21 e 22 de junho aos parceiros europeus um "tratado simplificado", limitado às questões institucionais, uma vez que excluiu a possibilidade de organizar um novo referendo.
"Estou de acordo com isto", disse Blair. Sarkozy deve se encontrar no dia 16 de maio, em Berlim, com a chanceler alemã Angela Merkel.
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"Tenho absoluta certeza disso", declarou Blair em francês, depois de uma reunião com Sarkozy em Paris. O primeiro-ministro britânico jantou à noite com Sarkozy num restaurante da capital francesa.
A um jornalista que lhe perguntou se havia dado conselhos a Sarkozy, Blair respondeu: "ele não precisa dos meus conselhos, pois fez uma campanha extraordinária".
Na véspera, Tony Blair havia anunciado sua saída do governo britânico para o dia 27 de junho. Ele é o primeiro dirigente estrangeiro a se encontrar com Sarkozy desde a eleição francesa de domingo passado.
O novo presidente da França deve assumir formalmente o cargo no dia 16 de maio.
Chirac
Antes de ver Sarkozy, Blair manteve uma "pequena reunião privada" com o atual presidente da França, Jacques Chirac. Os dois líderes trocaram um longo aperto de mão diante das câmeras em frente às portas do palácio presidencial do Eliseu.
O presidente francês agradeceu a Tony Blair "a visita que qualificou de gesto de amizade que o sensibilizou particularmente". Os dois líderes mantiveram relações às vezes tensas, com Chirac se opondo de maneira firme à guerra no Iraque concretizada em 2003 pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e por Tony Blair.
Ao falar sobre Blair, Sarkozy afirmou que o primeiro-ministro britânico "modernizou profundamente seu país, conseguindo apoios além da própria família política para obter resultados importantes". "Ele mostrou que se pode obter o emprego pleno. E eu estou comprometido com os franceses pelo pleno emprego", completou.
Sarkozy prometeu contribuir para a redução da taxa de desemprego na França, uma das mais altas da Europa, com mais de 8%, levando-a abaixo de 5%. O desemprego caiu no Reino Unido de 7,2% em 1997, quando Blair chegou ao poder, para 5,4%.
Entre os assuntos discutidos figurava o futuro da Constituição Européia, em pane desde o "não" francês e holandês ao tratado em 2005.
Sarkozy pretende apresentar na reunião de cúpula da UE em Bruxelas nos dias 21 e 22 de junho aos parceiros europeus um "tratado simplificado", limitado às questões institucionais, uma vez que excluiu a possibilidade de organizar um novo referendo.
"Estou de acordo com isto", disse Blair. Sarkozy deve se encontrar no dia 16 de maio, em Berlim, com a chanceler alemã Angela Merkel.
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