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18/05/2007
-
15h01
da Folha Online
Membros do grupo extremista palestino Hamas seqüestraram nesta sexta-feira o diretor local da rede de uma rede de TV de Abu Dhabi na Cidade de Gaza, Adbel Salam Abu Askar, 40.
Segundo colegas, Askar telefonou para a redação de um celular, dizendo que havia sido detido pelo Hamas em um posto de controle. Em seguida, perdeu-se o contato com ele.
Testemunhas teriam visto o jornalista sendo levado pelo grupo em um jipe militar.
Um porta-voz do grupo negou envolvimento na ação. "Não temos informações sobre o seqüestro de um jornalista. Ele não está sob nossa custódia", disse Islam Shahwan.
Em 12 de março deste ano, o correspondente da BBC Alan Johnston, 44, foi seqüestrado na Cidade de Gaza por homens armados quando voltava para casa.
Johnston foi contratado pela BBC em 1991 e passou oito dos últimos 16 anos como correspondente estrangeiro, incluindo períodos no Uzbequistão e Afeganistão.
O jornalista vivia e trabalhava na faixa de Gaza nos últimos três anos e era o único repórter ocidental permanentemente baseado no território.
Na semana passada, a rede de TV árabe Al Jazeera recebeu uma gravação com uma suposta declaração dos seqüestradores. A fita não contém novas imagens do jornalista, mas mostra o crachá da BBC de Johnston.
Na gravação está uma exigência para a libertação de prisioneiros islâmicos que estão detidos em prisões britânicas.
Violência
Homens armados dos movimentos palestinos rivais Fatah e Hamas voltaram a se enfrentar na Cidade de Gaza nesta sexta-feira, após a região sofrer novos ataques aéreos de Israel que mataram ao menos cinco pessoas hoje.
Membros dos dois grupos trocaram tiros de armas automáticas na Universidade Islâmica da Cidade de Gaza, tida como bastião do Hamas. Ao menos uma pessoa ficou ferida no confronto, que contou com lançamento de granadas e tiroteios.
Mais de 50 pessoas já morreram desde sexta-feira (11), quando teve início a onda de violência entre os movimentos palestinos Hamas e Fatah em Gaza.
A continuidade dos conflitos ameaça cada vez mais a existência do frágil governo de união, que iniciou suas atividades em março último. Um dos objetivos da aliança era justamente pôr um fim a meses de violência entre as facções, mas o acordo de unidade nunca resolveu uma área sensível: o controle das forças de segurança palestinas.
Israel
Além da continuidade da crise interna, os palestinos enfrentam a crescente ação de Israel. A força aérea israelense lançou novos ataques aéreos contra alvos do Hamas na manhã desta sexta-feira, um dia após o início da ofensiva militar em retaliação aos lançamentos de foguetes Qassam contra territórios israelenses.
Segundo fontes médicas palestinas, citadas pela rede de TV americana CNN, os ataques de Israel mataram ao menos 11 pessoas desde esta quinta-feira --seis delas ontem e mais cinco durante a madrugada de hoje. Entre os ataques de hoje está o lançamento de mísseis contra uma estrutura do Hamas que servia de proteção para um túnel, segundo o Exército de Israel.
Ao menos oito foguetes Qassam caíram na região de Sderot, no sul de Israel, na manhã desta sexta-feira, ferindo uma pessoa, segundo fontes israelenses. Desde o início desta semanas, mais de cem foguetes foram lançadas de Gaza contra Israel.
Os ataques foram lançados nesta quinta-feira, depois que o país ameaçou dar uma "resposta severa" aos repetidos lançamentos de foguetes. A ministra israelense de Relações Exteriores, Tzipi Livni, disse que os palestinos "causaram" os ataques aéreos contra si mesmos.
"É preciso mandar uma mensagem aos palestinos, a de que o terror tem um preço. O governo palestino divide a responsabilidade pelas ações agressivas, já que não as controla".
Com Reuters, Efe e CNN
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Hamas seqüestra jornalista árabe de rede de TV em Gaza
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Membros do grupo extremista palestino Hamas seqüestraram nesta sexta-feira o diretor local da rede de uma rede de TV de Abu Dhabi na Cidade de Gaza, Adbel Salam Abu Askar, 40.
Segundo colegas, Askar telefonou para a redação de um celular, dizendo que havia sido detido pelo Hamas em um posto de controle. Em seguida, perdeu-se o contato com ele.
Testemunhas teriam visto o jornalista sendo levado pelo grupo em um jipe militar.
Um porta-voz do grupo negou envolvimento na ação. "Não temos informações sobre o seqüestro de um jornalista. Ele não está sob nossa custódia", disse Islam Shahwan.
Em 12 de março deste ano, o correspondente da BBC Alan Johnston, 44, foi seqüestrado na Cidade de Gaza por homens armados quando voltava para casa.
Johnston foi contratado pela BBC em 1991 e passou oito dos últimos 16 anos como correspondente estrangeiro, incluindo períodos no Uzbequistão e Afeganistão.
O jornalista vivia e trabalhava na faixa de Gaza nos últimos três anos e era o único repórter ocidental permanentemente baseado no território.
Na semana passada, a rede de TV árabe Al Jazeera recebeu uma gravação com uma suposta declaração dos seqüestradores. A fita não contém novas imagens do jornalista, mas mostra o crachá da BBC de Johnston.
Na gravação está uma exigência para a libertação de prisioneiros islâmicos que estão detidos em prisões britânicas.
Violência
Homens armados dos movimentos palestinos rivais Fatah e Hamas voltaram a se enfrentar na Cidade de Gaza nesta sexta-feira, após a região sofrer novos ataques aéreos de Israel que mataram ao menos cinco pessoas hoje.
Membros dos dois grupos trocaram tiros de armas automáticas na Universidade Islâmica da Cidade de Gaza, tida como bastião do Hamas. Ao menos uma pessoa ficou ferida no confronto, que contou com lançamento de granadas e tiroteios.
Mais de 50 pessoas já morreram desde sexta-feira (11), quando teve início a onda de violência entre os movimentos palestinos Hamas e Fatah em Gaza.
A continuidade dos conflitos ameaça cada vez mais a existência do frágil governo de união, que iniciou suas atividades em março último. Um dos objetivos da aliança era justamente pôr um fim a meses de violência entre as facções, mas o acordo de unidade nunca resolveu uma área sensível: o controle das forças de segurança palestinas.
Israel
Além da continuidade da crise interna, os palestinos enfrentam a crescente ação de Israel. A força aérea israelense lançou novos ataques aéreos contra alvos do Hamas na manhã desta sexta-feira, um dia após o início da ofensiva militar em retaliação aos lançamentos de foguetes Qassam contra territórios israelenses.
Segundo fontes médicas palestinas, citadas pela rede de TV americana CNN, os ataques de Israel mataram ao menos 11 pessoas desde esta quinta-feira --seis delas ontem e mais cinco durante a madrugada de hoje. Entre os ataques de hoje está o lançamento de mísseis contra uma estrutura do Hamas que servia de proteção para um túnel, segundo o Exército de Israel.
Ao menos oito foguetes Qassam caíram na região de Sderot, no sul de Israel, na manhã desta sexta-feira, ferindo uma pessoa, segundo fontes israelenses. Desde o início desta semanas, mais de cem foguetes foram lançadas de Gaza contra Israel.
Os ataques foram lançados nesta quinta-feira, depois que o país ameaçou dar uma "resposta severa" aos repetidos lançamentos de foguetes. A ministra israelense de Relações Exteriores, Tzipi Livni, disse que os palestinos "causaram" os ataques aéreos contra si mesmos.
"É preciso mandar uma mensagem aos palestinos, a de que o terror tem um preço. O governo palestino divide a responsabilidade pelas ações agressivas, já que não as controla".
Com Reuters, Efe e CNN
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