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22/05/2007
-
11h44
da Folha Online
Aviões israelenses atacaram dois campos utilizados pelo grupo extremista Hamas nesta terça-feira, um dia depois que um foguete Qassam lançado por grupos palestinos matou uma mulher israelense em Sderot.
Líderes de Israel sugeriram que até mesmo o premiê palestino, Ismail Hanieyeh, poderia tornar-se alvo de um ataque aéreo de Israel.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, deve viajar a Gaza nesta terça-feira para tentar contornar a crise.
Sete foguetes atingiram territórios israelenses nesta terça-feira, ferindo duas pessoas. Israel respondeu aos ataques com quatro ofensivas aéreas contra dois supostos depósitos de armas do Hamas. Sete pessoas ficaram feridas, de acordo com fontes palestinas.
As tensões cresceram depois da morte da israelense na noite de ontem, a primeira vítima fatal de um foguete Qassam em Israel desde novembro de 2006. Nesta terça-feira, centenas de moradores de Sderot foram retirados de suas casas pelo governo e levados para hotéis em outras partes do país. Soldados ajudaram moradores a deixar a região em ônibus.
"Esta situação é inaceitável. Mas uma coisa é certa: temos de alertar o governo para o fato de que esta não é a solução", afirmou Michael Amsalem, conselheiro municipal de Sderot.
O ataque de ontem ocorreu durante uma reunião em Sderot entre a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni , e Javier Solana, chefe da política externa da União Européia.
Solana denunciou a violência, e Livni pediu ação internacional para "pressionar os terroristas e o governo palestino". Solana deve ir a faixa de Gaza nos próximos dias.
Moradores de Sderot foram ao prédio onde Solana e Livni se reuniam e queimaram pneus em protesto, afirmando que o governo de Israel não havia protegido seus cidadãos.
Ameaças
Questionado a respeito de Haniyeh em uma entrevista à rádio local, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, descreveu a liderança do Hamas como "terrorista".
"Nós não nos importamos se ele é aquele lançou o foguete ou se é um líder político. Ninguém está imune", afirmou Sneh à agência de notícias Associated Press.
Líderes do Hamas e de outros grupos palestinos em Gaza já tomaram precauções contra ataques de Israel, desligando telefones celulares e permanecendo em locais fechados.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, ameaçou retaliar caso líderes do grupo sejam atacados. "Machucar (...) qualquer líder do Hamas irá custar caro. Isto acarretará respostas", disse ele, sem fornecer detalhes.
Após uma trégua de seis meses, Israel retomou os ataques aéreos contra alvos de grupos extremistas em Gaza na semana passada, em resposta a lançamentos de foguetes contra Israel. Mais de 40 palestinos --em sua maioria membros de grupo armados-- morreram.
Com Associated Press e Reuters
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Aviões israelenses atacaram dois campos utilizados pelo grupo extremista Hamas nesta terça-feira, um dia depois que um foguete Qassam lançado por grupos palestinos matou uma mulher israelense em Sderot.
Líderes de Israel sugeriram que até mesmo o premiê palestino, Ismail Hanieyeh, poderia tornar-se alvo de um ataque aéreo de Israel.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, deve viajar a Gaza nesta terça-feira para tentar contornar a crise.
Sete foguetes atingiram territórios israelenses nesta terça-feira, ferindo duas pessoas. Israel respondeu aos ataques com quatro ofensivas aéreas contra dois supostos depósitos de armas do Hamas. Sete pessoas ficaram feridas, de acordo com fontes palestinas.
Ibraheem Abu Mustafa/Reuters |
Meninos palestinos brincam dentro de buraco causado por ataque de Israel em Gaza |
"Esta situação é inaceitável. Mas uma coisa é certa: temos de alertar o governo para o fato de que esta não é a solução", afirmou Michael Amsalem, conselheiro municipal de Sderot.
O ataque de ontem ocorreu durante uma reunião em Sderot entre a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni , e Javier Solana, chefe da política externa da União Européia.
Solana denunciou a violência, e Livni pediu ação internacional para "pressionar os terroristas e o governo palestino". Solana deve ir a faixa de Gaza nos próximos dias.
Moradores de Sderot foram ao prédio onde Solana e Livni se reuniam e queimaram pneus em protesto, afirmando que o governo de Israel não havia protegido seus cidadãos.
Ameaças
Questionado a respeito de Haniyeh em uma entrevista à rádio local, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, descreveu a liderança do Hamas como "terrorista".
"Nós não nos importamos se ele é aquele lançou o foguete ou se é um líder político. Ninguém está imune", afirmou Sneh à agência de notícias Associated Press.
Líderes do Hamas e de outros grupos palestinos em Gaza já tomaram precauções contra ataques de Israel, desligando telefones celulares e permanecendo em locais fechados.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, ameaçou retaliar caso líderes do grupo sejam atacados. "Machucar (...) qualquer líder do Hamas irá custar caro. Isto acarretará respostas", disse ele, sem fornecer detalhes.
Após uma trégua de seis meses, Israel retomou os ataques aéreos contra alvos de grupos extremistas em Gaza na semana passada, em resposta a lançamentos de foguetes contra Israel. Mais de 40 palestinos --em sua maioria membros de grupo armados-- morreram.
Com Associated Press e Reuters
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