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22/05/2007
-
20h22
da France Presse
da Folha Online
Um grupo de helicópteros israelenses atacou na madrugada desta quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília) o norte da faixa de Gaza, ferindo pelo menos sete palestinos, indicaram fontes médicas.
Uma porta-voz do Exército israelense confirmou que ocorreram dois ataques, um contra Jabaliya e outro na cidade de Gaza.
"O primeiro ataque aéreo, em Jabaliya, teve como objetivo prédios utilizados pelo Hamas para guardar armas. O segundo ataque, na cidade de Gaza, foi dirigido a fábricas e depósitos de armas do Hamas", declarou a porta-voz.
Desde o dia 16 de maio passado, 36 palestinos, sendo 11 civis e 25 combatentes, morreram nos ataques aéreos realizados por Israel em resposta aos disparos de foguetes palestinos contra o território hebreu.
Mais ataques
Mais cedo nesta terça-feira, aviões israelenses atacaram dois campos utilizados pelo grupo extremista Hamas, um dia depois que um foguete Qassam lançado por grupos palestinos matou uma mulher israelense em Sderot.
Líderes de Israel sugeriram que até mesmo o premiê palestino, Ismail Haniyeh, poderia tornar-se alvo de um ataque aéreo de Israel.
Sete foguetes atingiram territórios israelenses nesta terça-feira, ferindo duas pessoas. Israel respondeu aos ataques com quatro ofensivas aéreas contra dois supostos depósitos de armas do Hamas. Sete pessoas ficaram feridas, de acordo com fontes palestinas.
Morte israelense
As tensões cresceram depois da morte da israelense na noite de ontem, a primeira vítima fatal de um foguete Qassam em Israel desde novembro de 2006. Nesta terça-feira, centenas de moradores de Sderot foram retirados de suas casas pelo governo e levados para hotéis em outras partes do país. Soldados ajudaram moradores a deixar a região em ônibus.
"Esta situação é inaceitável. Mas uma coisa é certa: temos de alertar o governo para o fato de que esta não é a solução", afirmou Michael Amsalem, conselheiro municipal de Sderot.
O ataque de ontem ocorreu durante uma reunião em Sderot entre a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni , e Javier Solana, chefe da política externa da União Européia.
Solana denunciou a violência, e Livni pediu ação internacional para "pressionar os terroristas e o governo palestino". Solana deve ir a faixa de Gaza nos próximos dias.
Moradores de Sderot foram ao prédio onde Solana e Livni se reuniam e queimaram pneus em protesto, afirmando que o governo de Israel não havia protegido seus cidadãos.
Ameaças
Questionado a respeito de Haniyeh em uma entrevista à rádio local, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, descreveu a liderança do Hamas como "terrorista".
"Nós não nos importamos se ele é aquele lançou o foguete ou se é um líder político. Ninguém está imune", afirmou Sneh à agência de notícias Associated Press.
Líderes do Hamas e de outros grupos palestinos em Gaza já tomaram precauções contra ataques de Israel, desligando telefones celulares e permanecendo em locais fechados.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, ameaçou retaliar caso líderes do grupo sejam atacados. "Machucar (...) qualquer líder do Hamas irá custar caro. Isto acarretará respostas", disse ele, sem fornecer detalhes.
Após uma trégua de seis meses, Israel retomou os ataques aéreos contra alvos de grupos extremistas em Gaza na semana passada, em resposta a lançamentos de foguetes contra Israel. Mais de 40 palestinos --em sua maioria membros de grupo armados-- morreram.
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Israel volta a atacar Hamas e sete palestinos ficam feridos
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da Folha Online
Um grupo de helicópteros israelenses atacou na madrugada desta quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília) o norte da faixa de Gaza, ferindo pelo menos sete palestinos, indicaram fontes médicas.
21.mai.2007/AP |
Palestinos observam estrago feito em casa após ataque israelense |
"O primeiro ataque aéreo, em Jabaliya, teve como objetivo prédios utilizados pelo Hamas para guardar armas. O segundo ataque, na cidade de Gaza, foi dirigido a fábricas e depósitos de armas do Hamas", declarou a porta-voz.
Desde o dia 16 de maio passado, 36 palestinos, sendo 11 civis e 25 combatentes, morreram nos ataques aéreos realizados por Israel em resposta aos disparos de foguetes palestinos contra o território hebreu.
Mais ataques
Mais cedo nesta terça-feira, aviões israelenses atacaram dois campos utilizados pelo grupo extremista Hamas, um dia depois que um foguete Qassam lançado por grupos palestinos matou uma mulher israelense em Sderot.
Líderes de Israel sugeriram que até mesmo o premiê palestino, Ismail Haniyeh, poderia tornar-se alvo de um ataque aéreo de Israel.
Sete foguetes atingiram territórios israelenses nesta terça-feira, ferindo duas pessoas. Israel respondeu aos ataques com quatro ofensivas aéreas contra dois supostos depósitos de armas do Hamas. Sete pessoas ficaram feridas, de acordo com fontes palestinas.
Morte israelense
As tensões cresceram depois da morte da israelense na noite de ontem, a primeira vítima fatal de um foguete Qassam em Israel desde novembro de 2006. Nesta terça-feira, centenas de moradores de Sderot foram retirados de suas casas pelo governo e levados para hotéis em outras partes do país. Soldados ajudaram moradores a deixar a região em ônibus.
Ibraheem Abu Mustafa/Reuters |
Meninos palestinos brincam dentro de buraco causado por ataque de Israel em Gaza |
O ataque de ontem ocorreu durante uma reunião em Sderot entre a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni , e Javier Solana, chefe da política externa da União Européia.
Solana denunciou a violência, e Livni pediu ação internacional para "pressionar os terroristas e o governo palestino". Solana deve ir a faixa de Gaza nos próximos dias.
Moradores de Sderot foram ao prédio onde Solana e Livni se reuniam e queimaram pneus em protesto, afirmando que o governo de Israel não havia protegido seus cidadãos.
Ameaças
Questionado a respeito de Haniyeh em uma entrevista à rádio local, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, descreveu a liderança do Hamas como "terrorista".
"Nós não nos importamos se ele é aquele lançou o foguete ou se é um líder político. Ninguém está imune", afirmou Sneh à agência de notícias Associated Press.
Líderes do Hamas e de outros grupos palestinos em Gaza já tomaram precauções contra ataques de Israel, desligando telefones celulares e permanecendo em locais fechados.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, ameaçou retaliar caso líderes do grupo sejam atacados. "Machucar (...) qualquer líder do Hamas irá custar caro. Isto acarretará respostas", disse ele, sem fornecer detalhes.
Após uma trégua de seis meses, Israel retomou os ataques aéreos contra alvos de grupos extremistas em Gaza na semana passada, em resposta a lançamentos de foguetes contra Israel. Mais de 40 palestinos --em sua maioria membros de grupo armados-- morreram.
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