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Porta-voz das Farc tinha perdido sua rede logística, diz Exército
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da Efe, em Bogotá
Raúl Reyes, o porta-voz internacional das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), morto neste sábado em um bombardeio do Exército colombiano em um acampamento rebelde no Equador, tinha perdido há apenas dois dias sua estrutura de "apoio logístico e financeiro", com a detenção de quatorze supostos insurgentes, segundo o Exército.
A rede foi desmembrada no dia 28 de fevereiro em Puerto Asís e Puerto Leguízamo, localidades a mais de 1.100 km de Bogotá, em Putumayo, departamento da fronteira sul com o Equador e o Peru.
A ANE (Agência de Notícias do Exército) informou então que as detenções se derivaram de uma operação contínua de inteligência militar que levou dois anos.
Os detidos pertenciam à Frente 48 das Farc, reduto que atua na zona limítrofe, segundo a própria fonte, que identificou dois deles, conhecidos como "Marta" e "Curso de Leche".
A mulher era a "encarregada das finanças da estrutura ilegal", afirmou a ANE, que assinalou que ela e "Curso de Leche" são "parentes de 'Rubín Castañeda', um dos cabeças mais importantes" dessa frente rebelde.
Os detidos foram denunciados por rebelião, narcotráfico, terrorismo, homicídio e tráfico de armas, munição e explosivos.
O nome verdadeiro de Reyes era Luis Edgar Devia. Reyes era um dos sete membros do Secretariado (comando central) das Farc, que tem como líder Pedro Antonio Marín ("Manuel Marulanda Vélez" ou "Tirofijo"), o septuagenário fundador e chefe máximo do grupo. Ele era dirigente do sindicato local da multinacional Nestlé quando entrou para a guerrilha, nos anos 70. Reyes se tornou, mais tarde, porta-voz oficial do grupo.
No bombardeio também morreram outros dezesseis insurgentes, entre eles Guillermo Enrique Torres, que usava o codinome Julián Conrado, considerado como um dos ideólogos da guerrilha, em atividade desde 1964.
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