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Ex-marido diz que reconciliação Uribe-Chávez deve ajudar Betancourt
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da Efe, em Paris
Fabrice Delloye, ex-marido da refém das Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia) Ingrid Betancourt, disse neste sábado que a reconciliação entre Colômbia, Venezuela e Equador poderia ajudar a situação dos reféns em poder da guerrilha que, ao fornecer provas de vida de vários deles, mostra sua disposição em negociar.
Delloye afirmou que espera que a reconciliação ocorrida ontem entre os presidentes colombiano, Álvaro Uribe; venezuelano, Hugo Chávez; e equatoriano, Rafael Correa, "melhore a situação e favoreça o retorno rápido de Ingrid, com a ajuda internacional".
"É uma notícia muito boa para a democracia, para a paz na região, que precisa muito disso", disse Delloye em um ato de solidariedade para Betancourt por ocasião do Dia Internacional da Mulher, em Paris.
"Espero que através desta reconciliação também haja uma reciprocidade da boa vontade para que todos os reféns que estão na selva possam ser soltos o mais rápido possível, assim como Ingrid, porque ela corre risco de morrer", disse Delloye referindo-se ao delicado estado de saúde da ex-mulher.
"É necessário entrar em acordo com as Farc, para que entendam que libertando todos os reféns, todos os reféns civis, assim como os militares e policiais doentes, podem recuperar a credibilidade que perderam", acrescentou.
Segundo Delloye, as provas de vida de dez prisioneiros (policiais e militares) apresentadas por Chávez são "um bom sinal", já que mostram que a guerrilha "precisa informar" e mostrar "como estão" seus reféns.
O ex-marido de Betancourt ressaltou principalmente que, com as provas de vida, as Farc querem dizer que estão "dispostas a negociar, a discutir e a falar", mas logo em seguida admitiu que a guerrilha também pode estar passando por enormes dificuldades com as baixas recentes de dois de seus principais líderes.
Acordo
Delloye pediu a Uribe, "que está vencendo sua batalha e é um grande estrategista, para ser um homem de paz, interessado na humanidade e que facilite a abertura de diálogo", porque sempre há espaço para acordos humanitários em todos os conflitos.
"Os canais habilitados a se comunicar (com as Farc) têm de ser restabelecidos para abrir espaços de diálogo", reiterou após reconhecer que não dispõe de "dados precisos" de atuais negociações sobre os reféns.
Delloye manifestou, "em nome da família de Ingrid", sua gratidão "ao presidente (francês, Nicolas) Sarkozy, ao primeiro-ministro (francês, François) Fillon e a todo seu governo", que dedicou o Dia Internacional da Mulher à Betancourt.
Também agradeceu "de todo o coração" às 11 mulheres membros do executivo francês que enviam "mensagens de apoio, de amizade, de ternura, não só a Ingrid, mas a todos os reféns na Colômbia" através da rádio RFI.
Diversos atos em apoio à Betancourt acontecem hoje em Paris e em outras cidades francesas, como Nice, Estrasburgo e Dijon, e em Milão (Itália).
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