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09/06/2008 - 10h54

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Neste sábado, a agora ex-pré-candidata democrata Hillary Clinton anunciou oficialmente a sua saída da corrida democrata e confirmou seu endosso à campanha do provável candidato Barack Obama.

Depois de meses tentando conquistar a nomeação, Obama agora tem que conquistar as eleitoras de Hillary --a mulher que mais próximo chegou de uma nomeação democrata.

A porta-voz da campanha de Obama, Linda Douglass, diz que as eleitoras responderão aos comentários de Obama sobre sua vida centrada em mulheres; seja sua mãe, sua avó, sua mulher ou suas duas filhas.

A diferença de gênero nas primárias não foi anti-Obama, defende Linda, mas pró-Hillary. "Eu não acho que foi sobre ele e sim que foi sobre ela".

E com a corrida delineada entre o democrata Obama e o provável candidato republicano John McCain , suas semelhanças e diferenças começam a ocupar as páginas dos jornais. A edição desta segunda-feira do "The Wall Street Journal" traz artigo que fala sobre as propostas similares dos dois candidatos para a energia e a política ambiental.

Ambos querem reduzir a dependência do país de petróleo estrangeiro, lutar contra o aquecimento global e a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Mas se os objetivos parecem os mesmos, os caminhos utilizados para alcançá-los divergem completamente. Segundo o "Wall Street", Obama está propondo um papel maior do governo no desenvolvimento de tecnologias para reduzir a emissão de gases e encontrar fontes alternativas de combustível.

Já McCain argumenta por uma política menos intervencionista, dizendo que "conseqüências inesperadas" podem resultar de uma interferência errada no mercado.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today"(EUA)
Obama precisa ganhar as eleitoras de Hillary

Reprodução
USA Today
USA Today

Barack Obama finalmente ganhou o endosso de Hillary Rodham Clinton, a mulher que mais próximo chegou de uma nomeação democrata. Agora, ele tem que ganhar as milhões de eleitoras que votaram nela.

As mulheres tem sido enviadas para "a parte de trás do ônibus" de novo, diz Mary Jane Coughlin, 46, de Long Island, que acrescenta que ela votará nos democratas em nome de Hillary em novembro e não por Obama. "Nos trabalhamos duas vezes mais para chegar na metade do caminho".

Há quatro anos, as mulheres representavam mais da metade do eleitorado. O democrata John Kerry ganhava por uma margem pequena do presidente George W. Bush quando se falava de eleitoras, 51% contra 48%, de acordo com pesquisas de boca-de-urna da época.

Obama afirmou que ele ressaltará as diferenças entre ele e o provável candidato republicano John McCain, especialmente em assuntos como plano de saúde, apontamentos judiciais e direitos de aborto. A porta-voz da campanha de Obama, Linda Douglass, diz que as eleitoras responderão à vida de Obama em uma família centrada em mulheres, enquanto ele discute as influências de sua mão, de sua avó, de sua mulher e de sua sogra. A diferença de gênero nas primárias não foi anti-Obama, defende Linda, mas pró-Hillary. "Eu não acho que foi sobre ele e sim que foi sobre ela".

"The New York Times"(EUA)
O duelo sobre a economia

Reprodução
NY Times
NY Times

Barack Obama entra em seu papel como o provável candidato democrata hoje com um discurso que apresenta seu plano para "providenciar oportunidade para as famílias trabalhadoras que estão lutando e restaurar a justiça e o balanço da nossa economia".

O senador Obama iniciará sua campanha na Carolina do Norte, um Estado que, como o "News-Observer" de Raleigh aponta, Obama ganhou 'habilmente durante as primárias, mas que tem elegido republicanos pelas últimas oito eleições presidenciais.

O senador John McCain dividirá sua própria visão econômica quando ele discursar em um pequeno encontro econômico nesta terça-feira, mas sua campanha já está atacando Obama, dizendo que ele representa impostos mais altos.

Com a alta do preço dos combustíveis no centro da crise econômica do país, o jornalista Stephen Power do "The Wall Street Journal" olha para as políticas energéticas dos candidatos. Ambos dividem objetivos similares --entre eles reduzir a dependência norte-americana em petróleo estrangeiro e diminuir as emissões de gases estufa-- mas "seguiriam caminhos drasticamente diferentes para alcançá-los".

"The Washington Post"(EUA)
Blog sem aviso

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Mayhill Fowler diz que ela nunca planejou perguntar a Bill Clinton a questão que desencadeou um longo e bravo discursos de desaprovação.

Mas em meio à multidão em Dakota do Sul, na segunda-feira passada (2), quando ela levantou o artigo sobre ele na Vanity Fair, Clinton chamou o autor do artigo de "lixo", apertando a mão de Fowler o tempo inteiro. "Eu tenho certeza que ele não sabia quem eu era", disse a nativa de Tennesse, de 61 anos.

Ele rapidamente descobriu. Mayhill é uma bloggeira do "Huffington Post" cuja gravação de áudio explodiu em todo o cenário midiático, forçando Clinton a pedir desculpas pela linguagem.

E o episódio veio apenas dois meses depois que o site reportou os comentários de Barack Obama em um encontro de arrecadação em São Francisco, onde ele falou que os moradores de pequenas cidades são amargurados pela crise econômica e por isso se apegam às armas e à religião.

"The Wall Street Journal"(EUA)
Na política energética, Obama e McCain divergem quanto ao papel do governo

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

O republicano de Arizona John McCain e o democrata de Illinois Barack Obama dizem muito das mesmas coisas sobre energia e política ambiental: ambos querem reduzir a dependência do país de petróleo estrangeiro e ambos querem lutar contra o aquecimento global. Ambos querem a redução da emissão de gases do efeito estufa e vêem na energia nuclear uma importante saída.

Isso significa que a América terá a mesma estratégia energética, não importa quem ganhe as eleições gerais? Nem de perto.

Os objetivos dos senadores McCain e Obama podem parecer similares, mas os candidatos seguiriam caminhos drasticamente diferentes para atingi-los. Estas diferenças estão entrando em foco, com o fim da prolongada disputa democrata pela nomeação e o aumento do preço do petróleo, que na sexta-feira (6) subiu em US$ 11 o barril.

O senador Obama está propondo um papel maior do governo no desenvolvimento de tecnologias para reduzir a emissão de gases e encontrar fontes alternativas de combustível. Já o senador McCain argumenta por uma política menos intervencionista, dizendo que "conseqüências inesperadas" podem resultar de uma interferência errada no mercado.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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