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09/07/2008 - 08h32

Minuta de resolução da ONU pede embargo de armas contra o Zimbábue

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da Efe, em Toyako (Japão)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou nesta quarta-feira que a minuta de resolução que seu país prepara junto com os Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Zimbábue incluirá várias sanções, entre elas um embargo de armas.

Em entrevista coletiva ao término da cúpula do G8 (sete países mais industrializados e a Rússia), na ilha japonesa de Hokkaido, Brown disse ainda que 14 zimbabuanos serão proibidos de viajar livremente e que terão seus bens congelados, segundo a minuta dessa resolução.

Arte Folha Online
mapa zimbábue

O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que as únicas eleições democráticas realizadas no Zimbábue foram as de 29 de março, já que o segundo turno aconteceu sem a participação da oposição. Brown disse ainda que tanto seu país como os EUA, que auspiciam a resolução da ONU contra o Zimbábue, acreditam que o texto terá um apoio "considerável" nas Nações Unidas.

Momentos antes, o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, afirmou que o G8 não descarta a imposição de sanções ao Zimbábue. Como presidente rotativo do G8, Fukuda disse que, se o Conselho de Segurança da ONU chegar a um acordo, as sanções por parte do grupo ao regime de Robert Mugabe "serão cabíveis".

Os países do G8 fecharam a jornada de ontem com uma declaração afirmando que darão "novos passos" contra os responsáveis pela violência eleitoral no Zimbábue, mas não especificaram possíveis sanções ao país africano.

Os líderes dos países reunidos em Hokkaido demonstraram preocupação com a situação no Zimbábue e indicaram que deploram o fato de as autoridades desse país continuarem com o processo eleitoral presidencial, apesar da ausência de condições para um voto livre e imparcial, como resultado de sua "violência sistemática, obstrução e intimidação".

O G8 afirmou ainda que não aceita a legitimidade do regime de Mugabe após o pleito, e expressou sua "profunda preocupação" com a "repercussão humanitária" da situação no Zimbábue.

 

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