Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/08/2008 - 18h09

"Muitos fugiram com a roupa do corpo", diz oficial da ONU na Geórgia

Publicidade

CAROLINA MONTENEGRO
colaboração para a Folha Online

Maricela Daniel, oficial de proteção para a Europa do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), contou nesta terça-feira à Folha Online, por telefone, que está "caótica" a situação dos civis atingidos pelo conflito entre Rússia e Geórgia que começou há cinco dias, na região separatista da Ossétia do Sul.

"Muitos deles saíram correndo de suas casas só com a roupa do corpo e poucos pertences. Outros se perderam de seus parentes, incluindo crianças, e estão perdidos. Alguns estão em estado de choque."

Sediada no escritório do Acnur em Genebra, na Suíça, ela integra a equipe de profissionais responsável pelo envio da ajuda humanitária. "Estamos tentando providenciar abrigos para eles dormirem, alimentos e medicamentos, o primeiro tipo de assistência de emergência para vítimas de situações de conflito", acrescentou.

O primeiro avião enviado pela ONU para ajudar os civis chegou à Geórgia nesta terça com 34 toneladas de itens de ajuda humanitária, incluindo tendas e cobertores.

Segundo a agência das Nações Unidas, um segundo avião desembarca em Tbilisi amanhã. Juntos, os dois vôos fornecerão mais de 70 toneladas de ajuda humanitária para até 30 mil pessoas e irão aumentar o estoque de alguns de itens já distribuídos pelo Acnur na Geórgia.

Vítimas

O conflito entre a Rússia e a Geórgia na região da Ossétia do Sul já deixou quase 100 mil deslocados, informou nesta terça-feira o Acnur com base em números fornecidos pelos governos dos dois países envolvidos.

Autoridades russas na Ossétia do Norte afirmam que cerca de 30 mil pessoas da Ossétia do Sul continuam na Rússia e os georgianos dizem que milhares saíram da Ossétia do Sul para o sul da própria Geórgia.

O Acnur estima que até 12 mil pessoas tenham se deslocado dentro da própria região separatista e registra também ampla movimentação dentro da própria Geórgia, incluindo a cidade de Gori --uma das maiores ao sul da Ossétia do Sul.

Uma equipe do Acnur que chegou a Gori no domingo (10) ouviu de autoridades locais que até 80% da população havia fugido, temendo novos ataques --o que equivaleria a cerca de 56 mil pessoas se deslocando. As autoridades dizem que a maioria foi na direção de Tbilisi e que voltaria para casa assim que a ameaça diminuir.

Comentários dos leitores
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
Marcel Guazzelli () 04/03/2009 08h56 - Revisando, Sr. Marcel, as nossa informações se complementam. Eu apenas preferiria que Stalin não ficasse no poder, porém sem ele não sei se a Rússia teria vencido. Enfim, as tropas alemãs foram todas dizimadas pelos russos nos Balcãs. sem opinião
avalie fechar
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Sr JR, as maiores baixas foram russas, as melhores tropas alemãs estavam no flanco oriental ... só pra citar alguma coisa.... não vou aqui abrir a wikipédia e pegar um monte de números para justificar a minha posição, o que sería muito fácil... Mas atacar velhos e menores de idade, flanco ocidental, tenho absolutamente certeza que foi bem mais fácil 4 opiniões
avalie fechar
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
O Ocidente informava a posição das tropas alemãs e enviava suprimentos e combustíveis para as linhas russas, ó Marcel Guazzelli (2) 04/10/2008 09h21
quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
33 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (285)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página