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04/10/2008 - 20h01

A um mês da eleição, McCain aparece atrás de Obama em pesquisas

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ELVIRA PALOMO
da Efe, em Washington

A um mês das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 4 de novembro, o candidato republicano, John McCain, está bem atrás nas pesquisas de intenção de voto e não se sabe muito bem como o "fator Palin" afetará sua campanha.

A candidata republicana a vice-presidente dos Estados Unidos, Sarah Palin, participou hoje, na Califórnia, de um ato para arrecadar fundos.

Palin retorna este fim de semana revigorada ao cenário eleitoral, após sair ilesa na quinta-feira à noite do debate com seu adversário democrata, Joe Biden.

Os responsáveis da campanha de McCain acreditam que a imagem de autenticidade de Palin, com suas expressões claras e seu definido status de mãe de classe média, darão impulso ao senador republicano.

De fato, já anunciaram que ela falará com mais freqüência aos meios de comunicação, o que marca uma mudança estratégica, depois das críticas à campanha pelas raras entrevistas concedidas com Palin e pelo controle em suas declarações.

"(Palin) estará disponível para a imprensa e falará com todos os eleitores americanos, durante as 24 horas do dia, os sete dias da semana", disse Steve Schmidt, um dos principais assessores de McCain, em declarações à imprensa esta semana.

Papel maior

A missão de Palin se estende pouco a pouco. Entre as atividades programadas para ela nesta última etapa da campanha está a visita que fará, na próxima semana, à Flórida e à Carolina do Norte, dois Estados críticos para os republicanos, onde as pesquisas se tornaram favoráveis a Obama.

A maquinaria do partido republicano espera poder tirar proveito da "aprovação" obtida pela governadora do Alasca no debate, para minimizar o efeito de uma série de entrevistas nas quais ela passou uma imagem pouco positiva.

As expectativas para Palin eram mínimas, mas ela agüentou bem a pressão e, apesar de as pesquisas não a apontarem como a vencedora do embate, os analistas coincidem em destacar que surpreendeu favoravelmente.

No entanto, o fato de ter parecido bem mais desenvolta no debate e ter conseguido atrair as câmeras não tirou a dúvida sobre se está preparada para ser vice dos EUA e, a um mês das eleições, também não ficou claro se o "efeito Palin" beneficiará ou não o republicano John McCain em sua corrida à Casa Branca.

É a economia

Enquanto isso, a crise econômica e o aumento do desemprego abrem caminho ao candidato democrata Barack Obama, que segue avançando nas pesquisas.

Segundo a página de internet RealClearPolitics, que faz uma média das diferentes pesquisas publicadas, Obama está 5,9 pontos à frente de McCain.

A economia se tornou o campo de batalha de ambos os candidatos, após a aprovação do plano pelo Congresso esta semana para resgatar o mercado financeiro.

No entanto, hoje voltou a ser publicado o sistema para financiar os seguros médicos, que tinham ficado em um segundo plano pela crise econômica.

Obama, que hoje fez campanha em Newport no estado da Virgínia, criticou o plano de McCain de impor impostos nos planos de saúde que as empresas oferecem.

O candidato democrata qualificou a proposta de McCain de "radical" e sua campanha começou a emitir quatro novos anúncios publicitários para a televisão e a rádio para insistir neste assunto.

Por sua vez, McCain não ficará de braços cruzados e vários jornais, citando fontes ligadas à campanha de McCain, informam que os republicanos pretendem intensificar sua campanha contra Obama.

Os sociólogos indicam que os eleitores indecisos costumam prestar mais atenção aos candidatos que apresentam mensagens positivas, mas, devido às circunstâncias, McCain parece assumir o risco.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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