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04/12/2002
-
15h09
Os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) armazenaram num lugar seguro morteiros de gás mostarda, durante a visita de hoje no norte de Bagdá, anunciou o chefe da missão, Dimitri Perricos.
Os técnicos da ONU constataram, antes de serem expulsos do Iraque em 1998, o armazenamento de matéria-prima destinada à fabricação desses gases venenosos. O gás mostarda tem efeito asfixiante.
Hoje, especialistas da ONU vasculharam o principal centro de pesquisas nucleares e uma antiga fábrica de armas químicas do Iraque, um dia depois de os Estados Unidos pedirem uma postura mais agressiva nas inspeções.
No começo da segunda semana de trabalho, os técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) passaram cinco horas dentro da usina nuclear de Al Tuweitha, 20 quilômetros ao sul de Bagdá. Um funcionário iraquiano que acompanhou a visita disse que tudo correu bem.
No dia 27 de novembro, os inspetores de armas da ONU voltaram ao Iraque e retomaram os trabalhos de inspeção de armas de destruição em massa no país.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas. Washington e Londres dizem que o país continua tentando fabricar uma bomba atômica e seria capaz de disparar mísseis com ogivas químicas e nucleares 45 minutos após dadas as ordens. Bagdá também nega ter esses armamentos.
No dia 13 de novembro, o Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1.441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determina a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências". O grupo de trabalho possui 270 inspetores, de 48 países. Estarão trabalhando cem de cada vez.
Com agências internacionais
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Inspetores da ONU armazenam gás mostarda em lugar seguro no Iraque
da Folha OnlineOs inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) armazenaram num lugar seguro morteiros de gás mostarda, durante a visita de hoje no norte de Bagdá, anunciou o chefe da missão, Dimitri Perricos.
Os técnicos da ONU constataram, antes de serem expulsos do Iraque em 1998, o armazenamento de matéria-prima destinada à fabricação desses gases venenosos. O gás mostarda tem efeito asfixiante.
Hoje, especialistas da ONU vasculharam o principal centro de pesquisas nucleares e uma antiga fábrica de armas químicas do Iraque, um dia depois de os Estados Unidos pedirem uma postura mais agressiva nas inspeções.
No começo da segunda semana de trabalho, os técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) passaram cinco horas dentro da usina nuclear de Al Tuweitha, 20 quilômetros ao sul de Bagdá. Um funcionário iraquiano que acompanhou a visita disse que tudo correu bem.
No dia 27 de novembro, os inspetores de armas da ONU voltaram ao Iraque e retomaram os trabalhos de inspeção de armas de destruição em massa no país.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas. Washington e Londres dizem que o país continua tentando fabricar uma bomba atômica e seria capaz de disparar mísseis com ogivas químicas e nucleares 45 minutos após dadas as ordens. Bagdá também nega ter esses armamentos.
No dia 13 de novembro, o Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1.441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determina a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências". O grupo de trabalho possui 270 inspetores, de 48 países. Estarão trabalhando cem de cada vez.
Com agências internacionais
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