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04/12/2002
-
10h01
O Iraque criticou hoje, pela primeira vez, a equipe de inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas), depois de sua visita a um palácio presidencial iraquiano ontem.
"Esta é a questão: é o começo de más maneiras, que traz de volta a atmosfera reinante entre as anteriores equipes de inspeção?", questionou um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, em um comunicado divulgado pela agência oficial INA e pela televisão estatal iraquiana.
O porta-voz se referiu à missão anterior da ONU dirigida pela Unscom de 1991 a 1998, que esteve marcada por uma tensão permanente entre as equipes de inspeção e os dirigentes iraquianos.
A chancelaria questionou se não se trata do "começo de más maneiras que Estados Unidos, Reino Unido e a entidade sionista tentam impor à ONU".
"A Unmovic [Comissão de Controle, Verificação e Inspeção da ONU] e a AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] estão diante de um verdadeiro exame de sua credibilidade e do respeito a suas promessas de profissionalismo e objetividade", disse o porta-voz.
O Iraque estima que "os próximos dias revelarão se os inspetores respeitam sua identidade internacional e sua imparcialidade ou se vão se submeter às pressões e à chantagem de americanos e britânicos", afirmou.
O Ministério de Relações Exteriores iraquiano teme que as novas equipes "se transformem em um olho para espionar objetivos não citados pelas resoluções do Conselho de Segurança [da ONU]".
Também disse que os inspetores entraram ontem no palácio de Al-Seyud "sem roupas especiais ou máscaras necessárias para protegê-los das supostas substâncias biológicas ou nucleares".
O porta-voz afirmou que "esse fato lançou dúvidas em relação a essa visita, questionando se estava verdadeiramente destinada a buscar armas proibidas ou outros objetivos de espionagem".
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Iraque faz primeiras críticas a inspeções de armas da ONU
da France Presse, em Bagdá (Iraque)O Iraque criticou hoje, pela primeira vez, a equipe de inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas), depois de sua visita a um palácio presidencial iraquiano ontem.
"Esta é a questão: é o começo de más maneiras, que traz de volta a atmosfera reinante entre as anteriores equipes de inspeção?", questionou um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, em um comunicado divulgado pela agência oficial INA e pela televisão estatal iraquiana.
O porta-voz se referiu à missão anterior da ONU dirigida pela Unscom de 1991 a 1998, que esteve marcada por uma tensão permanente entre as equipes de inspeção e os dirigentes iraquianos.
A chancelaria questionou se não se trata do "começo de más maneiras que Estados Unidos, Reino Unido e a entidade sionista tentam impor à ONU".
"A Unmovic [Comissão de Controle, Verificação e Inspeção da ONU] e a AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] estão diante de um verdadeiro exame de sua credibilidade e do respeito a suas promessas de profissionalismo e objetividade", disse o porta-voz.
O Iraque estima que "os próximos dias revelarão se os inspetores respeitam sua identidade internacional e sua imparcialidade ou se vão se submeter às pressões e à chantagem de americanos e britânicos", afirmou.
O Ministério de Relações Exteriores iraquiano teme que as novas equipes "se transformem em um olho para espionar objetivos não citados pelas resoluções do Conselho de Segurança [da ONU]".
Também disse que os inspetores entraram ontem no palácio de Al-Seyud "sem roupas especiais ou máscaras necessárias para protegê-los das supostas substâncias biológicas ou nucleares".
O porta-voz afirmou que "esse fato lançou dúvidas em relação a essa visita, questionando se estava verdadeiramente destinada a buscar armas proibidas ou outros objetivos de espionagem".
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