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15/01/2009 - 18h38

Israel avalia condições do Hamas para cessar-fogo em Gaza

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da Folha Online

As forças de Israel avançaram na Cidade de Gaza nesta quinta-feira, matando ao menos um importante líder do Hamas, no que pode ser a pressão final da ofensiva antes de o país concordar com um cessar-fogo do conflito que já dura 20 dias.

Fontes diplomáticas afirmaram que líderes israelenses estavam estudando as condições do grupo islâmico para um trégua. Entre elas está o cessar-fogo de um ano, passível de ser renovado, a retirada do Exército de Israel de Gaza em cinco a sete dias, e a abertura imediata de todas as fronteiras do território palestino.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, após conversar com líderes israelenses em Jerusalém, afirmou: "Hoje o governo israelense tomará uma decisão importante sobre o cessar-fogo. Espero que essa decisão seja a certa".

O número de mortos palestinos desde o início da ofensiva, no dia 27 de dezembro, é de ao menos 1.095, e outros 5.000 estão feridos, segundo o Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Um grupo de direitos palestinos afirmou que ao menos 698 dos mortos são civis.

Treze israelenses morreram no mesmo período, dez deles soldados, e os outros três, civis.

Negociações

Em Damasco, o líder exilado do Hamas, Khaled Meshaal, reiterou as demandas do grupo para uma trégua com Israel em Gaza, afirmando, que qualquer acordo deve contempla-las.

"Primeiro, a agressão deve parar. Segundo, as forças israelenses devem sair de Gaza (...) imediatamente, claro. Terceiro, o cerco deve ser suspenso, e quarto, queremos todas as passagens (de fronteira) reabertas, sendo a primeira delas a de Rafah (Egito).

Um ataque aéreo contra uma construção no campo de refugiados de Jabalya matou o ministro do Interior do Hamas, Saeed Seyyam, seu filho, um irmão, e outras dez pessoas, de acordo com fontes médicas. Seyyam era responsável por 13 mil policiais e agentes de segurança do Hamas.

Ao menos 15 palestinos morreram nos ataques desta quinta-feira, segundo fontes médicas. Israel também atingiu um edifício da ONU, um hospital e o escritório de uma TV.

Israel insiste em que o Hamas deve ser impedido de traficar armas através de túneis sob a fronteira com o Egito, e deve parar de lançar foguetes contra o território israelense a partir da faixa de Gaza.

Cerca de 25 foguetes foram lançados de Gaza contra Israel nesta quinta-feira, deixando ao menos dez feridos.

Desculpas

A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), disse que seu edifício, que servia de abrigo a cerca de 700 palestinos, foi atingido por fogo israelense, e três funcionários da organização ficaram feridos.

Segundo o porta-voz da agência da ONU, Richard Gunnes, o prédio foi atingido por três tiros de tanques israelenses. Na sequência, o edifício pegou fogo. Gunnes acusou Israel de ter atacado o prédio com fósforo branco, substância cujo uso em regiões habitadas ou em ataques a pessoas é proibido justamente por causar queimaduras severas e problemas respiratórios.

Ban ki-Moon classificou o ataque de "disparate", e Olmert se desculpou, mas afirmou que o ataque foi em resposta a atiradores palestinos que agiam da construção.

"É absolutamente verdade que fomos atacados daquele lugar", declarou o premiê.

Em Genebra, um porta-voz da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho disse que o hospital de Al Quds foi atingido por projéteis israelenses, mas não há relato de feridos.

Ainda nesta quinta-feira, um projétil israelense atingiu um edifício onde ficava o escritório da agência de notícias Reuters e de outros veículos de imprensa. A TV Abu Dhabi disse acreditar que dois de seus jornalistas eram o alvo dos jatos israelenses pois filmavam do escritório.

O Exército de Israel não comentou os ataques aos hospitais e aos escritórios de imprensa.

Com Reuters

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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