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13/01/2003
-
14h19
O presidente peruano, Alejandro Toledo, disse hoje que aparentemente um erro humano provocou o acidente de avião da estatal Tans perto da cidade de Chachapoyas, na região amazônica, na quinta-feira passada (9), em que morreram 46 pessoas, entre elas seis estrangeiros.
"Aparentemente, tinha sido um erro humano. A aeronave estava em perfeitas condições", afirmou Toledo, acrescentando que a causa do acidente será apontada por análise da caixa-preta que foi resgatada e enviada aos Estados Unidos.
Toledo declarou que o piloto do avião Fokker F-28 tinha mais de 9.000 horas de vôo.
O piloto do avião era Julio Aliaga, e o co-piloto, Enrique Arrieta.
O ministro dos Transportes, Javier Reátegui, também afirmou que aparentemente o acidente foi provocado por um erro humano.
Toledo disse que o avião sofreu um impacto de grande magnitude quando voava a 500 km por hora contra o monte Coloque, perto da cidade de Chachapoyas, a 900 km ao nordeste de Lima.
Até o momento, foram reconhecidos os restos de seis vítimas, afirmou Toledo.
Anteontem, o coronel da força aérea do Peru, Juan Rodríguez, chefe das Brigadas de Resgate, anunciou que avião tinha sido encontrado.
A aeronave foi declarada em situação de emergência na quinta-feira às 8h43 (11h43 em Brasília).
O avião havia decolado de Lima (capital do Peru) e, depois de uma escala na cidade de Chiclayo, estava programado para aterrissar no aeroporto de Chachapoyas, quando perdeu contato com a torre.
Entre os passageiros estavam dois holandeses, um belga, uma portuguesa, um espanhol e um cubano, segundo o porta-voz da Tans. Os outros eram peruanos, incluindo oito crianças.
O aeroporto de Chachapoyas não tem radar, e as comunicações são precárias, uma vez que o terminal não tem telefone fixo. O Fokker, fabricado na Holanda em 1975 e pertencente à Força Aérea do Peru, tinha três horas de autonomia de vôo, segundo ele.
A rota até Chachapoyas, que só é feita pela Tans, foi aberta em novembro, com dois vôos semanais para facilitar a visita de turistas aos restos arqueológicos de Kuelap, uma cidade da cultura Chachapoyas, dos séculos 7 e 8, protegida por gigantescas muralhas.
A Tans começou a operar em 1998 e, atualmente, cobre 11 rotas locais, fazendo até sete vôos diários com três aviões. A última manutenção pela qual passou a aeronave desaparecida aconteceu em novembro.
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Aparente erro humano derrubou avião, diz presidente do Peru
da Folha OnlineO presidente peruano, Alejandro Toledo, disse hoje que aparentemente um erro humano provocou o acidente de avião da estatal Tans perto da cidade de Chachapoyas, na região amazônica, na quinta-feira passada (9), em que morreram 46 pessoas, entre elas seis estrangeiros.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/images/mapa-america_do_sul.gif)
Toledo declarou que o piloto do avião Fokker F-28 tinha mais de 9.000 horas de vôo.
O piloto do avião era Julio Aliaga, e o co-piloto, Enrique Arrieta.
O ministro dos Transportes, Javier Reátegui, também afirmou que aparentemente o acidente foi provocado por um erro humano.
Toledo disse que o avião sofreu um impacto de grande magnitude quando voava a 500 km por hora contra o monte Coloque, perto da cidade de Chachapoyas, a 900 km ao nordeste de Lima.
Até o momento, foram reconhecidos os restos de seis vítimas, afirmou Toledo.
Anteontem, o coronel da força aérea do Peru, Juan Rodríguez, chefe das Brigadas de Resgate, anunciou que avião tinha sido encontrado.
A aeronave foi declarada em situação de emergência na quinta-feira às 8h43 (11h43 em Brasília).
O avião havia decolado de Lima (capital do Peru) e, depois de uma escala na cidade de Chiclayo, estava programado para aterrissar no aeroporto de Chachapoyas, quando perdeu contato com a torre.
Entre os passageiros estavam dois holandeses, um belga, uma portuguesa, um espanhol e um cubano, segundo o porta-voz da Tans. Os outros eram peruanos, incluindo oito crianças.
O aeroporto de Chachapoyas não tem radar, e as comunicações são precárias, uma vez que o terminal não tem telefone fixo. O Fokker, fabricado na Holanda em 1975 e pertencente à Força Aérea do Peru, tinha três horas de autonomia de vôo, segundo ele.
A rota até Chachapoyas, que só é feita pela Tans, foi aberta em novembro, com dois vôos semanais para facilitar a visita de turistas aos restos arqueológicos de Kuelap, uma cidade da cultura Chachapoyas, dos séculos 7 e 8, protegida por gigantescas muralhas.
A Tans começou a operar em 1998 e, atualmente, cobre 11 rotas locais, fazendo até sete vôos diários com três aviões. A última manutenção pela qual passou a aeronave desaparecida aconteceu em novembro.
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