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Em meio a corrida por coalizão, ministro nega que Kadima se unirá a ultradireita
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da Folha Online
Em meio a uma corrida por coalizão que garanta a maioria no Parlamento israelense e o cargo de primeiro-ministro, o ministro de Interior de Israel, Meir Sheetrit, do centrista Kadima, afirmou nesta quinta-feira que o partido não se unirá a ala de ultradireita.
Com 28 cadeiras no Parlamento, a chanceler e candidata a primeira-ministra pelo Kadima, Tzipi Livni, conversou nesta quarta-feira com o líder do ultraconservador Yisrael Beitenu, Avigdor Lieberman, que ganhou 15 cadeiras para discutir uma coalizão. Lieberman disse já ter escolhido quem apoiará na disputa pelo próximo governo, mas não revelou se é Livni ou o líder do direitista Likud, Binyamin Netanyahu.
"Nós estamos fazendo todo o esforço para construir uma coalizão liderada por Tzipi Livni", disse a Rádio do Exército, ressaltando, contudo, que se o partido não conseguir a coalizão com o centro e a esquerda --formada principalmente pelas 16 cadeiras dos trabalhistas e do Meretz--, não se sentará com os extremistas de direita em coalizão liderada por Netanyahu.
Para conseguir as 61 cadeiras necessárias para governar, Livni deve conversar com outros membros da direita, mas deve evitar os ultraortodoxos --opositores radicais às propostas do Kadima.
"Nós apenas nos sentaremos com um governo de Netanyahu se não for de extrema direita", disse. "Se o Kadima entrasse numa coalizão assim, seria destruído. Nós não temos medo de sentar na oposição. Um governo de direita não vai evoluir na [negociação da] paz e por isso está fora de questão."
Netanyahu deve oferecer a Livni um posto em Relações Exteriores ou Defesa como recompensa por entrar na coalizão.
Sheetrit disse à Rádio israel, em outro entrevista, que, se fosse Netanyahu, chamaria uma coalizão com o Kadima e o Partido Liberal (esquerda) a ser liberada por quem receber mais votos no final.
"Nós precisamos pensar no que é melhor para Israel e nos afastar da política", disse. Prevendo um governo de coalizão com o extremismo religioso liderado por Netanyahu, ele afirmou que o líder do Likud não seria capaz de comandar um especial deste porte.
"Se um governo como este for previsto, eu antecipo uma vida muito difícil aos cidadãos israelenses", completou.
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