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20/01/2003
-
11h25
Uma líbia foi eleita hoje em Genebra (Suíça) para presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da ONU (Organização das Nações Unidas), com a maioria dos votos no final de uma eleição pedida pelos Estados Unidos.
Najat Al Hajaji, embaixadora da Líbia na ONU em Genebra, foi eleita com 33 votos para presidir a 59ª sessão da CDH. Três países votaram contra e 17 optaram pela abstenção.
A comissão tem 53 Estados-membros. Contrariando a tradição de 46 anos, pela qual o presidente dos trabalhos da CDH era escolhido por aclamação, nesta ocasião optou-se pelo voto secreto, a pedido dos Estados Unidos, contrário à eleição da Líbia por um grupo de países africanos.
O grupo africano, representado pela África do Sul, lamentou a necessidade da eleição secreta, mas aceitou votar.
Crítica
A Líbia "não merece um papel importante no sistema da ONU", afirmou o representante dos Estados Unidos para as Nações Unidas em Genebra, Kevin Moley, após a divulgação do nome da embaixadora líbia como presidente da instituição.
Moley expressou "a profunda decepção" de seu governo com a eleição de Najat Al-Hajjaji como presidente da Comissão de Direitos Humanos.
"Lamentamos que outros membros da comissão não tenham se unido a nós para dar uma mensagem clara à Líbia e ao restante do mundo: quem viola os direitos humanos não é digno de ocupar posições de autoridade moral e política no sistema da ONU", disse Moley.
Os Estados Unidos foram um dos três países membros da comissão que votaram contra a embaixadora líbia.
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Líbia vai presidir Comissão de Direitos Humanos; EUA criticam
da France Presse, em Genebra (Suíça)Uma líbia foi eleita hoje em Genebra (Suíça) para presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da ONU (Organização das Nações Unidas), com a maioria dos votos no final de uma eleição pedida pelos Estados Unidos.
Najat Al Hajaji, embaixadora da Líbia na ONU em Genebra, foi eleita com 33 votos para presidir a 59ª sessão da CDH. Três países votaram contra e 17 optaram pela abstenção.
A comissão tem 53 Estados-membros. Contrariando a tradição de 46 anos, pela qual o presidente dos trabalhos da CDH era escolhido por aclamação, nesta ocasião optou-se pelo voto secreto, a pedido dos Estados Unidos, contrário à eleição da Líbia por um grupo de países africanos.
O grupo africano, representado pela África do Sul, lamentou a necessidade da eleição secreta, mas aceitou votar.
Crítica
A Líbia "não merece um papel importante no sistema da ONU", afirmou o representante dos Estados Unidos para as Nações Unidas em Genebra, Kevin Moley, após a divulgação do nome da embaixadora líbia como presidente da instituição.
Moley expressou "a profunda decepção" de seu governo com a eleição de Najat Al-Hajjaji como presidente da Comissão de Direitos Humanos.
"Lamentamos que outros membros da comissão não tenham se unido a nós para dar uma mensagem clara à Líbia e ao restante do mundo: quem viola os direitos humanos não é digno de ocupar posições de autoridade moral e política no sistema da ONU", disse Moley.
Os Estados Unidos foram um dos três países membros da comissão que votaram contra a embaixadora líbia.
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