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24/01/2003 - 09h42

França deve votar contra ação dos EUA ao Iraque na ONU, diz jornal

das Folha Online

A França deve fazer uso de seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para impedir a guerra contra o Iraque, segundo informações de Roland Dumas, ex-ministro francês de Assuntos Externos, em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "Le Parisien".

As autoridades francesas "foram muito longe em suas declarações" sobre uma guerra contra ao Iraque, disse.

No início da semana, o presidente francês, Jacques Chirac, declarou que se deve "fazer todo o possível para evitar a guerra" e afirmou que a França e a Alemanha "julgam da mesma maneira" a crise com o Iraque.

"Alemanha e França têm o mesmo critério sobre a crise iraquiana", disse Chirac."O critério se baseia em duas idéias: a primeira é que toda decisão corresponde exclusivamente ao Conselho de Segurança, que deve se expressar depois de ter escutado o informe dos inspetores em desarmamento das Nações Unidas...A segunda idéia é que para nós a guerra sempre significa um fracasso. Temos de fazer todo o possível para evitar a guerra", disse Chirac.

Ontem, o secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, disse que Alemanha e França -ambos contrários a uma intervenção militar no Iraque- representam a "velha Europa".

"Não vejo a Europa apenas como Alemanha e França. Acredito que isso seja a velha Europa. Se alguém olhar para toda a Europa, [verá que] seu centro de peso está no Leste", disse Rumsfeld, referindo-se aos sete países do Leste Europeu que devem se incorporar à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 2004: Lituânia, Bulgária, Estônia, Letônia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia.

"A Alemanha é um problema, a França também. Mas se considerarmos um grande número de outros países na Europa, os mesmos não estão com a França e com a Alemanha, mas com os Estados Unidos", disse Rumsfeld.

A administração Bush, cada vez mais impaciente, ameaça recorrer à força para desarmar o líder iraquiano, Saddam Hussein. Já França e Alemanha defendem sua determinação de encontrar uma saída pacífica para a crise.

Com agências internacionais

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