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13/02/2003
-
08h55
A organização defensora dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) elogiou hoje a decisão da mais alta instância da Justiça belga de continuar com as diligências contra o primeiro-ministro de Israel, Ariel, Sharon, quando ele deixar suas funções de chefe do governo.
"É uma grande vitória, não apenas para as vítimas de massacres de Sabra e Chatila (no Líbano, ocorrido há 20 anos), mas também para todas as vítimas de crimes de guerra que colocaram toda sua esperança na lei belga de competência universal", disse Reed Brody, um dirigente do HRW
Na época, em 1982, sob o comando do então ministro da Defesa Ariel Sharon, israelenses, aliados às milícias cristãs libanesas, invadiram os campos de Sabra e Chatila e mataram centenas de refugiados.
"Esta decisão também deve permitir incriminar e possivelmente extraditar para a Bélgica o ex-ditador de Chad, Hissène Habré", afirmou Brody.
Sobreviventes dos campos de Sabra e Chatila abriram o processo contra Sharon baseados em uma lei de 1999 que dá poder a tribunais belgas para julgar crimes contra a humanidade e de genocídio cometidos em qualquer país.
Os palestinos que abriram o processo, cujos parentes estavam entre as 800 a 2.000 pessoas mortas (segundo estimativas) nos campos por milícias cristãs apoiadas por Israel, prometeram continuar tentando processar o premiê israelense.
Com agências internacionais
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ONG elogia Bélgica por manter processo contra Sharon
da Folha OnlineA organização defensora dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) elogiou hoje a decisão da mais alta instância da Justiça belga de continuar com as diligências contra o primeiro-ministro de Israel, Ariel, Sharon, quando ele deixar suas funções de chefe do governo.
Reuters - 15.dez.2002 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
Na época, em 1982, sob o comando do então ministro da Defesa Ariel Sharon, israelenses, aliados às milícias cristãs libanesas, invadiram os campos de Sabra e Chatila e mataram centenas de refugiados.
"Esta decisão também deve permitir incriminar e possivelmente extraditar para a Bélgica o ex-ditador de Chad, Hissène Habré", afirmou Brody.
Sobreviventes dos campos de Sabra e Chatila abriram o processo contra Sharon baseados em uma lei de 1999 que dá poder a tribunais belgas para julgar crimes contra a humanidade e de genocídio cometidos em qualquer país.
Os palestinos que abriram o processo, cujos parentes estavam entre as 800 a 2.000 pessoas mortas (segundo estimativas) nos campos por milícias cristãs apoiadas por Israel, prometeram continuar tentando processar o premiê israelense.
Com agências internacionais
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