Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/03/2009 - 13h46

União Europeia diz estar disposta a trabalhar com ultradireita em Israel

Publicidade

da Folha Online

A União Europeia (UE) disse nesta segunda-feira está disposta a colaborar com um governo israelense formado pelo partido de extrema-direita Yisrael Beitenu (Israel é a Nossa Casa), desde que o compromisso de um acordo de paz com os palestinos seja mantido. O direitista partido Likud, do escolhido para formar o novo governo de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou formalmente neste domingo (15) a aliança com o partido ultradireitista --que poderia afastar a comunidade internacional.

"Estamos dispostos a trabalhar normalmente com um governo israelense que esteja pronto para continuar negociando uma solução de dois Estados. Se esse não for o caso, a situação será diferente", declarou o alto Representante de Política Externa e Segurança Comum da UE, Javier Solana, ao chegar para a reunião de ministros de Assuntos Exteriores do bloco, que acontece nesta segunda-feira, em Bruxelas.

Na eleição parlamentar israelense, o Likud ficou em segundo lugar, com 27 cadeiras, uma a menos que o centrista e governante Kadima. Contudo, Netanyahu foi fortalecido pela vitória significativa do bloco da direita.

A grande questão para Netanyahu é saber se a coalizão que vai sustentar o novo governo conseguirá se manter em um cenário externo adverso às ideias defendidas pelos partidos de direita, ou se aceita as condições do Kadima para uma configuração mais centrista do novo gabinete.

Analistas indicam que, para obter a coalizão, Netanyahu concedeu o cargo de chanceler de Israel ao líder ultradireitista do Beitenu, Avigdor Lieberman, que critica a população árabe-israelense --ao ponto de ser acusado de racismo-- e é contrário a um acordo com os palestinos.

O Yisrael Beitenu defende que, num eventual processo de paz com os palestinos, haja uma troca de terras hoje habitadas por árabes- israelenses pelos assentamentos judaicos da Cisjordânia. Lieberman também defende medidas para que todos os israelenses, inclusive os de origem árabe, tenham de declarar lealdade a Israel para manter sua cidadania.

Mesmo unidos, os partidos Likud, de Netanyahu, e Yisrael Beitenu precisariam do apoio de outras agremiações para assegurar a maioria entre os 120 deputados do Knesset. Israel aguarda a formação do governo desde a eleição de 10 de fevereiro, na qual houve um virtual empate entre Netanyahu e Tzipi Livni, do Kadima. Lieberman fez a terceira maior bancada.

Netanyahu, encarregado pelo presidente Shimon Peres de tentar formar o governo, tem até 3 de abril para fazê-lo.

O eventual premiê -- que já ocupou o cargo entre 1996 e 99, período em que manteve atritos com o governo norte-americano de Bill Clinton -- diz que pretende dar menos ênfase à criação de um novo Estado e mais à recuperação econômica dos palestinos, uma estratégia que os próprios palestinos rejeitam.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
mauro guanandi (1) 13/06/2009 19h55
mauro guanandi (1) 13/06/2009 19h55
"È PROVADO" que só morreram 600 mil judeus?
"é Provado" que o holocausto é um embuste?
"ninguem fala" dos mortos ciganos?
é provado onde? ninguem fala onde?
sem opinião
avalie fechar
Douglas Marcowitch (31) 03/05/2009 16h37
Douglas Marcowitch (31) 03/05/2009 16h37
Ahmadinejad, um dos únicos líderes mundiais com integridade, lucidez, coerente, sincero. nada justifica as atrocidades, mas Ele defende e sabe-se, já até provado, que a forte mídia sinonista insiste em seu pseudo holocausto, é provado que foram na ordem de 600 mil judeus mortos na segunda grande guerra, tratando-se da Indústria do Holocausto, muito aquém dos 6 milhões divulgados. Ninguém fala nada dos católicos, poloneses, homosexuais, ciganos, enfim muito mais de 10 milhões. Por que não se presta homenagens à eles? Chega dos judeus se considerarem as únicas e eternas vítimas do holocausto!!!. 45 opiniões
avalie fechar
fauzi salmem (12) 02/05/2009 20h22
fauzi salmem (12) 02/05/2009 20h22
O João Carlos Gagliardi disse tudo. 18 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (87)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página