Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/05/2009 - 09h48

Rússia pede cautela em resolução da ONU contra Coreia do Norte

Publicidade

da Folha Online

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, pediu nesta quarta-feira que os outros países membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) tenham cautela ao elaborar a nova resolução contra a Coreia do Norte pelo teste nuclear realizado na segunda-feira (25).

Veja galeria de imagens
Veja cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte
Programa nuclear é trunfo para Coreia do Norte; entenda
Comunista, país surgiu em meio à Guerra Fria; saiba mais
Leia a íntegra do comunicado norte-coreano sobre o teste

Lavrov afirmou que o Conselho de Segurança precisa ser firme com a Coreia do Norte, mas, ao mesmo tempo, deve evitar uma punição exagerada, apenas pela punição em si.

Ele afirmou ainda nesta quarta-feira que é crucial que a resolução ajude a prevenir a proliferação der armas nucleares e ajude a retomar as negociações do Grupo dos Seis (Rússia, Japão, China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Coreia do Norte) para desnuclearização de Pyongyang.

Como a maioria da comunidade internacional, a Rússia condenou duramente a Coreia do Norte pelo teste nuclear, mas o recado de Lavrov segue os alertas reiterados de Moscou contra uma punição extremamente severa contra o regime comunista, que pode acabar sendo contraprodutiva.

Resolução

Embaixadores dos cinco países com poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas --EUA, Rússia, China, Reino Unido e França-- mantém nesta quarta-feira, com os embaixadores do Japão e da Coreia do Sul, as discussões sobre as sanções a serem impostas à Coreia do Norte pelo teste nuclear realizado nesta segunda-feira (25).

Na reunião de emergência do CS nesta segunda-feira --convocada pelo Japão-- os membros concordaram em condenar o teste nuclear norte-coreano como uma violação à resolução estabelecida pelo conselho após a primeira explosão nuclear feita pela Coreia do Norte, em outubro de 2006.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ian Kelly, disse nesta segunda-feira que a secretária de Estado Hillary Clinton está trabalhando para ter certeza de que "a comunidade internacional transmita uma forte mensagem à Coreia do Norte de que a Coreia do Norte terá de pagar um preço pelo caminho que tomou, se não mudar esse curso".

Em maio, depois que a Coreia do Norte lançou o Taepodong-2 --segundo os norte-coreanos, um foguete espacial; para os EUA Japão e Coreia do Sul, um míssil-- o CS determinou o congelamento de fundos no exterior de três empresas norte-coreanas.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
avalie fechar
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
avalie fechar
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (270)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página