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Irã veta imprensa estrangeira em protestos "ilegais"
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da Folha Online
O governo do Irã vetou nesta terça-feira a presença da imprensa estrangeira nos protestos não autorizados, anunciou o Ministério da Cultura iraniano, em uma referência às manifestações dos apoiadores do candidato reformista à Presidência e líder da oposição, Mir Hossein Mousavi.
O ministério afirma em um comunicado que a imprensa estrangeira deve evitar a participação ou a cobertura de concentrações que não receberam a permissão do Ministério do Interior.
Segundo o ministério, os jornalistas podem continuar trabalhando de seus escritórios, mas não terão credenciais para cobrir os protestos de perto.
"Nenhum jornalista tem permissão para reportar, filmar ou tirar fotografias na cidade", disse um funcionário do ministério à agência de notícias Reuters.
A medida pode indicar a preocupação crescente do governo iraniano no quarto dia de protestos contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad na eleição de sexta-feira passada (12). As autoridades iranianas não costumam recorrer a este tipo de medidas e costumam optar por restringir a cobertura às imagens.
Os resultados provisórios, que devem ser ratificados pelo Conselho para que a reeleição seja oficial, deram a vitória ao atual presidente com cerca de 62% dos votos contra 34% de Mousavi --embora as pesquisas de intenção de voto indicassem uma disputa acirrada.
A surpreendente maioria absoluta do líder gerou uma onda de violência e de protestos em todo o país que na segunda-feira terminou com a morte de pelo menos sete pessoas, além de dezenas de feridos e detidos, segundo relatos da rádio nacional iraniana Payam.
"Um grupo de manifestantes quis atacar um posto militar e realizou diversos atos de vandalismo contra o patrimônio público na praça de Azadi. Infelizmente sete pessoas morreram e várias outras ficaram feridas", informou a rádio.
A Payam não especificou se os mortos eram seguidores de Mousavi ou milicianos Basij, ligados à Guarda Revolucionária.
Com France Presse e Reuters
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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