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Ataque atribuído aos EUA mata ao menos cinco no Paquistão
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da Folha Online
Um avião não tripulado atribuído ao Exército americano bombardeou nesta quinta-feira as zonas tribais do noroeste do Paquistão e matou ao menos cinco pessoas no Waziristão do Sul, reduto de Baitullah Mehsud, um dos comandantes do grupo islâmico radical Taleban. A agência de notícias Reuters informa que ao menos nove pessoas morreram no ataque.
Entenda a origem dos talebans do Paquistão
O míssil atingiu um alvo a 20 km da cidade de Wana, a principal cidade do Waziristão do Sul, uma região que segundo os Estados Unidos é utilizada como refúgio pelos insurgentes talebans e da rede terrorista islâmica Al Qaeda. Os terroristas usam o território como centro de operações desde a queda do regime taleban no Afeganistão, no fim de 2001, com a invasão das forças americanas.
As áreas atacadas estão em um território sob controle do mulá Nazir, um importante líder insurgente do distrito que colabora com os talibãs afegãos em sua luta contra as forças estrangeiras desdobradas no Afeganistão.
"Segundo nossas informações, cinco insurgentes morreram no ataque", afirmou uma fonte local do serviço de inteligência que pediu anonimato. O balanço não foi confirmado por uma fonte independente. "Segundo minhas informações, vários aviões não tripulados dispararam quatro mísseis contra o acampamento do comandante taleban Malang", completou a fonte.
Os militares americanos não confirmam ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA, que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.
O governo paquistanês já protestou publicamente em várias oportunidades contra os bombardeios. No entanto, a imprensa americana afirma que existem acordos secretos entre EUA e Paquistão autorizando os disparos.
Islamabad é um aliado de Washington na luta contra o terrorismo, dirigida fundamentalmente contra os talebans. Recentemente, o governo de Barack Obama anunciou uma nova estratégia no combate ao terrorismo na região que expande a ofensiva do Afeganistão para o paquistão e inclui US$ 1,5 bilhão em ajuda a Islamabad.
Com Efe, France Presse e Reuters
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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