Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/06/2009 - 11h28

Coreia do Sul encerra sem avanço diálogo com Coreia do Norte

Publicidade

da Efe, em Seul

As duas Coreias concluíram nesta sexta-feira sem nenhum acordo seu terceiro encontro para decidir o futuro do complexo industrial de Kaesong, e decidiram por um novo encontro no próximo dia 2 de julho, informou a agência sul-coreana Yonhap.

O parque industrial de Kaesong, em funcionamento desde 2005 e situado a cerca de 60 quilômetros ao norte de Seul, acolhe uma centena de pequenas e médias empresas sul-coreanas que empregam cerca de 39 mil trabalhadores norte-coreanos e é um símbolo da reconciliação das duas Coreias.

Atualmente as relações entre ambos os países atravessam um de seus piores momentos, com acusações cruzadas acerca da responsabilidade de um e de outro sobre a ruptura do diálogo.

Representantes das duas Coreias se encontraram nesta sexta-feira no parque industrial conjunto situado no país comunista para tentar acercar suas respectivas posturas sobre o funcionamento de Kaesong.

A reunião bilateral aconteceu depois de Pyongyang exigir em seu segundo encontro, realizado na semana passada, aumentar de US$ 70 para US$ 300 o salário mensal de seus trabalhadores no parque industrial.

Além disso, Pyongyang reivindicou um aumento de até US$ 500 milhões no aluguel do complexo que recebe aproximadamente 100 empresas sul-coreanas. A Coreia do Sul já pagou US$ 16 milhões em 2004 para uso do espaço nos 50 anos seguintes.

Segundo o porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano, Chun Hae-sung, não foi possível chegar a qualquer acordo entre os dois países, que decidiram voltar a se reunir em 2 de julho para continuar discutindo o tema.

O porta-voz disse que Pyongyang manifestou sua disposição de acabar com a limitação à circulação de pessoal e mercadorias sul-coreanas no parque industrial, imposta no dia 1º de dezembro do ano passado, para melhorar as atividades econômicas em Kaesong.

No entanto, a Coreia do Norte se negou a fornecer informação sobre um trabalhador sul-coreano da empresa Hyundai Asan, detido desde 30 de março por criticar o regime comunista e incitar uma funcionária desse país a desertar.

O governo de Seul considera este assunto como prioritário no diálogo com a Coreia do Norte.

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
avalie fechar
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
avalie fechar
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (270)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página