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20/11/2009 - 15h55

Amorim ironiza saída temporária de Micheletti da Presidência de Honduras

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da France Presse, em Salvador (Bahia)
da Folha Online

O ministro de Relações Exteriores Celso Amorim ironizou nesta sexta-feira o anúncio do presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, de que vai deixar por uma semana o cargo. "Ele nunca deveria ter estado" a frente do governo, afirmou Amorim.

"Do ponto de vista legal, ele nunca deveria ter estado no governo. Então, que diga agora que vai sair provisoriamente soa estranho para mim', disse Amorim, que marcou as palavras com um gesto de desdém das mãos e um sorriso de incredulidade.

Nesta quinta-feira, Micheletti, anunciou que vai se licenciar do cargo entre 25 novembro e 2 dezembro para permitir um período de "reflexão" aos hondurenhos para as eleições gerais no próximo dia 29.

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, classificou o gesto como uma manobra para "enganar bobos" e afirmou que ao anunciar sua saída temporária do poder Micheletti admite que é "uma mancha" para a democracia.

O Brasil afirmou que não reconhecerá o resultado das eleições, que estavam marcadas antes do golpe de 28 de junho que derrubou Zelaya, sem que o presidente deposto seja restituído ao poder. Esta posição é dividida ainda por Venezuela, além da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Zelaya está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa desde o dia 21 de setembro passado, quando retornou em segredo a Honduras, após ser deposto e expulso do país, em junho, devido à tentativa de realizar um referendo para mudar a Constituição e aprovar a reeleição presidencial. A Suprema Corte considerou ilegal a tentativa de mudança constitucional e validou a destituição, mas um virtual consenso da comunidade internacional classificou de golpe a sucessão.

Depois de patrocinar, no mês passado, o acordo que foi rejeitado por Zelaya quando a formação de um novo governo aconteceu antes da decisão sobre a restituição, os Estados Unidos defendem a realização da eleição presidencial do próximo dia 29.

"As eleições hondurenhas são uma parte importante da solução para avançar rumo ao futuro", disse, em Tegucigalpa, Craig Kelly, número dois do Departamento de Estado americano para a América Latina, antes de voltar aos EUA, nesta quarta-feira. "Ninguém tem o direito de tirar do povo hondurenho o direito de votar e de escolher os seus líderes", disse a jornalistas, embora tenha se negado a responder a perguntas.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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