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11/11/2004
-
14h55
BIANCA KESTENBAUM BANAI
especial para a Folha Online, em Tel Aviv
Os serviços de segurança de Israel entraram em estado de alerta máximo desde o anúncio da morte do líder palestino Iasser Arafat, 75, na madrugada desta quinta-feira, na França.
Devido a inúmeros alertas de possíveis atentados terroristas em território israelense, todo o sistema de segurança do país, que reúne a polícia militar, o Exército e o Shabac [Serviço de Segurança Interna], entrou em "estado de prontidão máximo" equivalente ao nível D, usado somente em épocas de guerra, segundo as autoridades do país.
Para tanto, todos os policiais militares foram convocados para ação imediata. Férias e cursos estão cancelados. Os plantões passam a ser de 12 horas. Cidadãos voluntários que também fazem plantão na polícia estão sendo chamados para reforçar o esquema nas principais cidades e zonas de fronteira.
Acesso restrito
Todas as passagens para os territórios palestinos na faixa de Gaza e na Cisjordânia foram fechadas. O acesso também é restrito a pessoas previamente autorizadas, como jornalistas cadastrados e autoridades.
Segundo a Associação de Imprensa Estrangeira, mais de 600 jornalistas pediram acesso ao enterro de Arafat. Toneladas de equipamentos de transmissão estão sendo instalados próximo à Mukata --o quartel-general palestino, onde Arafat ficou confinado pelas forças israelenses durante os últimos três anos e onde agora será enterrado.
Cidadãos israelenses que pedirem acesso a Ramallah, para participar do enterro de Arafat, deverão assinar um papel do governo israelense cujo conteúdo esclarece que "cada um deve se responsabilizar por sua própria segurança em território palestino".
A segurança também foi reforçada no sistema penitenciário de Israel, onde cerca de 4.000 palestinos estão detidos.
Ameaça
O grupo terrorista radical Hamas declarou nesta quinta-feira que a morte de Arafat fortalece a idéia de manter ataques contra Israel.
"A perda do grande líder aumenta nossa determinação para continuar guerra santa e resistência contra o inimigo sionista [Israel] até que a vitória e a libertação sejam alcançadas", disse o grupo em um comunicado.
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especial para a Folha Online, em Tel Aviv
Os serviços de segurança de Israel entraram em estado de alerta máximo desde o anúncio da morte do líder palestino Iasser Arafat, 75, na madrugada desta quinta-feira, na França.
Devido a inúmeros alertas de possíveis atentados terroristas em território israelense, todo o sistema de segurança do país, que reúne a polícia militar, o Exército e o Shabac [Serviço de Segurança Interna], entrou em "estado de prontidão máximo" equivalente ao nível D, usado somente em épocas de guerra, segundo as autoridades do país.
Associated Press |
Veja galeria de fotos do líder Iasser Arafat |
Para tanto, todos os policiais militares foram convocados para ação imediata. Férias e cursos estão cancelados. Os plantões passam a ser de 12 horas. Cidadãos voluntários que também fazem plantão na polícia estão sendo chamados para reforçar o esquema nas principais cidades e zonas de fronteira.
Acesso restrito
Todas as passagens para os territórios palestinos na faixa de Gaza e na Cisjordânia foram fechadas. O acesso também é restrito a pessoas previamente autorizadas, como jornalistas cadastrados e autoridades.
Segundo a Associação de Imprensa Estrangeira, mais de 600 jornalistas pediram acesso ao enterro de Arafat. Toneladas de equipamentos de transmissão estão sendo instalados próximo à Mukata --o quartel-general palestino, onde Arafat ficou confinado pelas forças israelenses durante os últimos três anos e onde agora será enterrado.
Cidadãos israelenses que pedirem acesso a Ramallah, para participar do enterro de Arafat, deverão assinar um papel do governo israelense cujo conteúdo esclarece que "cada um deve se responsabilizar por sua própria segurança em território palestino".
A segurança também foi reforçada no sistema penitenciário de Israel, onde cerca de 4.000 palestinos estão detidos.
Ameaça
O grupo terrorista radical Hamas declarou nesta quinta-feira que a morte de Arafat fortalece a idéia de manter ataques contra Israel.
"A perda do grande líder aumenta nossa determinação para continuar guerra santa e resistência contra o inimigo sionista [Israel] até que a vitória e a libertação sejam alcançadas", disse o grupo em um comunicado.
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