Publicidade
Publicidade
12/11/2004
-
07h53
da Folha Online
O corpo do líder palestino Iasser Arafat, 75, morto ontem na França, foi velado nesta manhã no Cairo [Egito] e segue em um helicóptero militar egípcio para Ramallah, na Cisjordânia, onde receberá as últimas homenagens antes de ser enterrado na Mukata, seu quartel-general e sede do governo palestino.
Mais de 50 líderes mundiais participaram da cerimônia de funeral de Arafat, mas a população não pôde se aproximar do caixão para se despedir do líder palestino. O caixão, envolvido com a bandeira palestina, foi levado a uma mesquita das Forças Armadas egípcias.
O xeque Mohammed Sayed Tantawi conduziu as orações de homenagem à memória de Arafat.
Arafat morreu às 3h30 de ontem (0h30 de Brasília) devido à falência múltipla dos órgãos, após passar 14 dias internado [oito deles em estado de coma] no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.
Causa da morte
A causa da morte de Arafat não foi divulgada, e nem sua mulher, Suha Tawil, 42, nem o clérigo Taissir Dayut Tamimi, responsável pelas orações no leito de morte do líder palestino, na França, permitiram que fosse feita uma autópsia para determinar a causa da morte, alegando que a prática é proibida pelas leis islâmicas.
A cerimônia fúnebre foi realizada no Cairo por indicação de Hosni Mubarak, presidente do Egito, com a intenção de facilitar a presença de líderes do mundo árabe na homenagem final a Arafat.
A idéia original era que a cerimônia fúnebre de Arafat acontecesse na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém --terceiro local mais sagrado para os islâmicos depois das cidades de Meca e Medina, ambas na Arábia Saudita.
A polêmica em torno da Esplanada das Mesquitas deve-se ao fato de o local também ser sagrado para os judeus. Lá, existiu um grande templo judeu, destruído no ano 70 pelos romanos, do qual restou apenas o Muro das Lamentações, mais importante ponto de peregrinação do judaísmo.
Com agências internacionais
Leia mais
Milhares de palestinos aguardam corpo de Arafat na Mukata
Pensão de mulher de Arafat pode chegar a US$ 35 mil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Iasser Arafat
Leia mais notícias na especial Iasser Arafat
Após ser velado no Cairo, corpo de Arafat segue para Ramalhah
Publicidade
O corpo do líder palestino Iasser Arafat, 75, morto ontem na França, foi velado nesta manhã no Cairo [Egito] e segue em um helicóptero militar egípcio para Ramallah, na Cisjordânia, onde receberá as últimas homenagens antes de ser enterrado na Mukata, seu quartel-general e sede do governo palestino.
Herbert Knosowsk/AP |
Corpo de Iasser Arafat Segue para a Cisjordânia |
Mais de 50 líderes mundiais participaram da cerimônia de funeral de Arafat, mas a população não pôde se aproximar do caixão para se despedir do líder palestino. O caixão, envolvido com a bandeira palestina, foi levado a uma mesquita das Forças Armadas egípcias.
O xeque Mohammed Sayed Tantawi conduziu as orações de homenagem à memória de Arafat.
Arafat morreu às 3h30 de ontem (0h30 de Brasília) devido à falência múltipla dos órgãos, após passar 14 dias internado [oito deles em estado de coma] no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.
Causa da morte
A causa da morte de Arafat não foi divulgada, e nem sua mulher, Suha Tawil, 42, nem o clérigo Taissir Dayut Tamimi, responsável pelas orações no leito de morte do líder palestino, na França, permitiram que fosse feita uma autópsia para determinar a causa da morte, alegando que a prática é proibida pelas leis islâmicas.
A cerimônia fúnebre foi realizada no Cairo por indicação de Hosni Mubarak, presidente do Egito, com a intenção de facilitar a presença de líderes do mundo árabe na homenagem final a Arafat.
A idéia original era que a cerimônia fúnebre de Arafat acontecesse na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém --terceiro local mais sagrado para os islâmicos depois das cidades de Meca e Medina, ambas na Arábia Saudita.
A polêmica em torno da Esplanada das Mesquitas deve-se ao fato de o local também ser sagrado para os judeus. Lá, existiu um grande templo judeu, destruído no ano 70 pelos romanos, do qual restou apenas o Muro das Lamentações, mais importante ponto de peregrinação do judaísmo.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice