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04/02/2006
-
10h52
da Folha Online
Os sobreviventes do naufrágio de uma embarcação egípcia, que afundou na madrugada de ontem no mar Vermelho, disseram que o capitão do navio fugiu em um barco salva-vidas após constatar um foco de incêndio. O ministro dos Transportes do Egito, Mohammed Lutfy Mansour, confirmou hoje o incêndio e o classificou como "pequeno".
O sobrevivente Shahata Ali disse ter alertado o capitão sobre o problema. Em resposta, o responsável pelo navio disse para o passageiro ficar tranqüilo. "Muitos de nós estávamos com coletes salva-vidas. Os funcionários da embarcação nos falaram para tirá-los e, então, levaram os coletes embora. Foi quando o navio começou a afundar e o capitão fugiu junto com membros da tripulação", relata.
Outros passageiros confirmaram à agência de notícias Reuters que a tripulação pareceu não dar importância ao incêndio. Eles também confirmaram o episódio dos coletes salva-vidas que foram recolhidos após as pessoas a bordo terem de tirá-los.
"Os funcionários da embarcação não queriam que os passageiros colocassem os salva-vidas para evitar pânico", afirmou Abdel Raouf, um dos sobreviventes. "Em relação ao fogo, eles diziam: 'não se preocupem, vamos apagá-lo'. Quando a situação piorou, a tripulação escapou em pequenos barcos."
Segundo a agência de notícias Reuters, ainda não há notícias sobre o que aconteceu com o capitão, chamado Sayyed Omar.
O naufrágio é considerado um dos mais trágicos que já aconteceram no Egito. Cerca de 1.400 pessoas estavam a bordo e, até o momento, autoridades egípcias confirmaram 185 mortos e 324 sobreviventes --algumas agências de notícias falam em 389 passageiros resgatados com vida. As buscas pelos desaparecidos continuam.
Com agências internacionais
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O sobrevivente Shahata Ali disse ter alertado o capitão sobre o problema. Em resposta, o responsável pelo navio disse para o passageiro ficar tranqüilo. "Muitos de nós estávamos com coletes salva-vidas. Os funcionários da embarcação nos falaram para tirá-los e, então, levaram os coletes embora. Foi quando o navio começou a afundar e o capitão fugiu junto com membros da tripulação", relata.
Outros passageiros confirmaram à agência de notícias Reuters que a tripulação pareceu não dar importância ao incêndio. Eles também confirmaram o episódio dos coletes salva-vidas que foram recolhidos após as pessoas a bordo terem de tirá-los.
"Os funcionários da embarcação não queriam que os passageiros colocassem os salva-vidas para evitar pânico", afirmou Abdel Raouf, um dos sobreviventes. "Em relação ao fogo, eles diziam: 'não se preocupem, vamos apagá-lo'. Quando a situação piorou, a tripulação escapou em pequenos barcos."
Segundo a agência de notícias Reuters, ainda não há notícias sobre o que aconteceu com o capitão, chamado Sayyed Omar.
O naufrágio é considerado um dos mais trágicos que já aconteceram no Egito. Cerca de 1.400 pessoas estavam a bordo e, até o momento, autoridades egípcias confirmaram 185 mortos e 324 sobreviventes --algumas agências de notícias falam em 389 passageiros resgatados com vida. As buscas pelos desaparecidos continuam.
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