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06/02/2006
-
20h58
da France Presse, em Copenhague
A Dinamarca pediu aos seus cidadãos que evitem os países muçulmanos e multiplicou suas gestões diplomáticas para tentar reverter a crise deflagrada pelas charges do profeta Maomé, após os ataques sofridos nos últimos dias por suas embaixadas na Síria, Líbano e Irã.
O ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Per Stig Moeller, aconselhou nesta segunda-feira os cidadãos dinamarqueses a evitarem as viagens que não forem "absolutamente necessárias" a 14 países muçulmanos, entre eles Egito, um dos destinos favoritos dos dinamarqueses no inverno.
Trata-se de uma situação preocupante para o setor turístico, que será "a partir de agora seriamente afetado pelos acontecimentos dramáticos em torno da crise com as charges de Maomé no Oriente Médio", opinou ele a "Take Off", uma revista de informação sobre viagens.
Mais de 3.000 dinamarqueses que pretendiam passar suas férias de inverno no Egito, assim como na Tunísia ou no Marrocos, países que também figuram na lista, deverão cancelar suas viagens, comentou o diretor da agência de viagens Star Tour, Stig Elling.
Nesta segunda-feira, um grupo de manifestantes iranianos entrou à força na sede da embaixada dinamarquesa em Teerã e jogou coquetéis molotov contra a missão diplomática em protesto pela publicação dos desenhos do profeta.
Cerca de cem policiais conseguiram retirar um pequeno grupo que conseguiu entrar no prédio.
Além disso, as represálias pela publicação das charges ganharam caráter oficial depois que o ministro iraniano do Comércio anunciou a suspensão das trocas comerciais entre ambos os países.
"A partir de amanhã [terça-feira], já não poderão se registrar para importar produtos de consumo da Dinamarca", frisou o ministro Masud Mir-Kazemi, citado pela televisão pública, acrescentando que "qualquer negociação ou acordo comercial com a Dinamarca estão suspensos a partir de hoje. Todos os acordos suscetíveis de serem anulados serão anulados."
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A Dinamarca pediu aos seus cidadãos que evitem os países muçulmanos e multiplicou suas gestões diplomáticas para tentar reverter a crise deflagrada pelas charges do profeta Maomé, após os ataques sofridos nos últimos dias por suas embaixadas na Síria, Líbano e Irã.
O ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Per Stig Moeller, aconselhou nesta segunda-feira os cidadãos dinamarqueses a evitarem as viagens que não forem "absolutamente necessárias" a 14 países muçulmanos, entre eles Egito, um dos destinos favoritos dos dinamarqueses no inverno.
Trata-se de uma situação preocupante para o setor turístico, que será "a partir de agora seriamente afetado pelos acontecimentos dramáticos em torno da crise com as charges de Maomé no Oriente Médio", opinou ele a "Take Off", uma revista de informação sobre viagens.
Mais de 3.000 dinamarqueses que pretendiam passar suas férias de inverno no Egito, assim como na Tunísia ou no Marrocos, países que também figuram na lista, deverão cancelar suas viagens, comentou o diretor da agência de viagens Star Tour, Stig Elling.
Nesta segunda-feira, um grupo de manifestantes iranianos entrou à força na sede da embaixada dinamarquesa em Teerã e jogou coquetéis molotov contra a missão diplomática em protesto pela publicação dos desenhos do profeta.
Cerca de cem policiais conseguiram retirar um pequeno grupo que conseguiu entrar no prédio.
Além disso, as represálias pela publicação das charges ganharam caráter oficial depois que o ministro iraniano do Comércio anunciou a suspensão das trocas comerciais entre ambos os países.
"A partir de amanhã [terça-feira], já não poderão se registrar para importar produtos de consumo da Dinamarca", frisou o ministro Masud Mir-Kazemi, citado pela televisão pública, acrescentando que "qualquer negociação ou acordo comercial com a Dinamarca estão suspensos a partir de hoje. Todos os acordos suscetíveis de serem anulados serão anulados."
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