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08/02/2006
-
03h45
da Efe
Os colégios eleitorais abriram nesta quarta-feira no Nepal para a realização das eleições locais, embora seja esperada uma baixa participação pela ameaça da guerrilha maoísta e o boicote da oposição.
São as primeiras eleições em sete anos no Nepal, que acontecem justamente um ano depois de o rei Gyanendra assumir o poder absoluto no país, o que colocou seu regime em confronto com as forças da oposição.
Segundo a Comissão Eleitoral do Nepal, quase dois milhões de cidadãos, ou 13% do eleitorado, poderão votar para escolher seus representantes em 58 municípios pertencentes a 43 dos 75 distritos do país.
Estão em jogo 4.146 cargos de representante municipal, mas só se apresentaram 1.652 candidatos para um total de 618 postos devido à ameaça maoísta.
As eleições locais deveriam acontecer em 58 municípios do Nepal, mas acontecerão apenas em 36 deles porque nos 22 restantes não há candidatos, ou porque só há um aspirante, que será o eleito.
Os colégios eleitorais abriram às 8h (0h de Brasília) e os nepaleses poderão votar até às 17h (9h de Brasília), sob fortes medidas de segurança. Nos primeiros momentos da jornada, havia pouca participação.
"A polícia e o Exército estão em alerta para garantir a segurança durante as eleições", assegurou o porta-voz do governo, Shirish Shumshere Rana.
O pleito foi boicotado pelos sete partidos da oposição, que acham o regime de Gyanendra "inconstitucional".
Na véspera das eleições, os partidos e a guerrilha maoísta voltaram a reivindicar à população nepalesa que não vote para escolher seus representantes municipais.
Os rebeldes maoístas ameaçam cometer "medidas físicas" contra qualquer um envolvido nas eleições. Durante a campanha, foram atacados dois candidatos e outro acabou baleado, além de ter sido declarada uma greve geral que persiste até hoje.
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Os colégios eleitorais abriram nesta quarta-feira no Nepal para a realização das eleições locais, embora seja esperada uma baixa participação pela ameaça da guerrilha maoísta e o boicote da oposição.
São as primeiras eleições em sete anos no Nepal, que acontecem justamente um ano depois de o rei Gyanendra assumir o poder absoluto no país, o que colocou seu regime em confronto com as forças da oposição.
Segundo a Comissão Eleitoral do Nepal, quase dois milhões de cidadãos, ou 13% do eleitorado, poderão votar para escolher seus representantes em 58 municípios pertencentes a 43 dos 75 distritos do país.
Estão em jogo 4.146 cargos de representante municipal, mas só se apresentaram 1.652 candidatos para um total de 618 postos devido à ameaça maoísta.
As eleições locais deveriam acontecer em 58 municípios do Nepal, mas acontecerão apenas em 36 deles porque nos 22 restantes não há candidatos, ou porque só há um aspirante, que será o eleito.
Os colégios eleitorais abriram às 8h (0h de Brasília) e os nepaleses poderão votar até às 17h (9h de Brasília), sob fortes medidas de segurança. Nos primeiros momentos da jornada, havia pouca participação.
"A polícia e o Exército estão em alerta para garantir a segurança durante as eleições", assegurou o porta-voz do governo, Shirish Shumshere Rana.
O pleito foi boicotado pelos sete partidos da oposição, que acham o regime de Gyanendra "inconstitucional".
Na véspera das eleições, os partidos e a guerrilha maoísta voltaram a reivindicar à população nepalesa que não vote para escolher seus representantes municipais.
Os rebeldes maoístas ameaçam cometer "medidas físicas" contra qualquer um envolvido nas eleições. Durante a campanha, foram atacados dois candidatos e outro acabou baleado, além de ter sido declarada uma greve geral que persiste até hoje.
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